Quanto custa viajar para a Tailândia?

A parte mais importante de qualquer viagem é o planejamento. Planejar te ajuda a otimizar o tempo, elencar prioridades e economizar dinheiro. Não é um processo fácil, e se você tiver tempo contado vai envolver algumas escolhas: deixar de visitar alguma cidade, não jantar em algum restaurante, passar batido por alguma ilha. Mas tudo também depende do orçamento destinado a esta viagem.

Cada um de nós tem um estilo de viagem diferente; e isso impacta diretamente no valor total do orçamento de cada viagem que fazemos. Vamos considerar o seguinte cenário:

  • Três perfis de viajante: Pão-duro, Moderado e Esbanjador.
  • Visita às três principais regiões da Tailândia: Chiang Mai (Norte), Bangcoc e as praias (Sul).
  • Período de 20 dias, incluindo o tempo de deslocamento Brasil > Bangcoc > Brasil.
  • Época de baixa, final do período de monções (Outubro).

Os cenários foram traçados com valores aproximados; sempre dá pra economizar/gastar mais, tudo vai depender do seu estilo de viagem e dos aspectos que você dá ou não valor.

20160205_Perfil Viajante

Eu e o Felipe sempre procuramos o equilíbrio. Se tem algo que queremos muito fazer/conhecer, não medimos esforços para chegar lá: gastamos mais, andamos mais, mudamos o roteiro. Se é algo que não tem muita importância (no nosso caso por exemplo, hotéis luxuosos com estrutura robusta), procuramos uma alternativa mais em conta e que atenda outros aspectos que valorizamos. Por isso,  desconsiderando os gastos com compras em todos os perfis (pois isso é mais particular ainda), nós nos encaixamos entre o perfil Pão-duro e o Moderado.

Quais foram as nossas escolhas?

Locomoção: Todos os trechos que eram possíveis de ser feitos de avião, nós fizemos. Toda a locomoção nas cidades, fizemos de taxi ou tuk tuk – alugar uma motinho é bem mais econômico, mas o Felipe ficou com receio de dirigir no trânsito de lá.

Hospedagem: Com exceção de Chiang Mai, os demais hotéis tinham piscina. Escolhemos quartos com frigobar, ar-condicionado, compactos e sem muitos luxos; porém com localização privilegiada – próximo do centro e de atrações turísticas, e nas praias os hotéis eram pé-na-areia.

Alimentação: Durante o dia, se não almoçávamos durante algum passeio (valor incluso no pacote), a gente comia alguma coisa na rua ou em restaurantes mais simples. O jantar era em restaurantes mais sofisticados (calma, não tão sofisticados assim). A comida tailandesa é muito barata, você vai gastar mais sempre que optar por carne vermelha ou churrasco de frutos do mar.

Passeios: Economizamos bastante nos passeios – deixamos de fazer alguns tours que não nos chamaram atenção (apesar de bem populares); e sempre optávamos pelo Longtail Boat ao invés do Speed Boat – percurso mais demorado porém mais barato.

Tempo: Devido ao tempo que tínhamos (18 dias) optamos por não fazer o Golfo da Tailândia – litoral leste. Perdemos paisagens lindas, mas apesar de estar dentro do orçamento nós gastaríamos muito tempo no percurso.

Antes de viajar nós liberamos nossos cartões de crédito e débito para usar no exterior. Com o dólar instável, nós eliminamos a possibilidade de gastos no cartão de crédito (é bom liberar para casos de emergência) e optamos por levar: metade do dinheiro em dólar comprado no Brasil e a outra metade deixamos para sacar no cartão de débito direto em Bahts; algumas considerações para esta opção de saque no débito:

  • A conversão é feita em dólar na sua conta-corrente, então é importante acompanhar a taxa do dia
  • Você paga IOF da mesma forma que paga no cartão de crédito
  • Paga também uma taxa extra do banco que fixa; por este motivo é importante sempre sacar o máximo que puder (de acordo com a sua necessidade). Se você sacar 500 Bahts ou 10.000 Bahts, a taxa é a mesma – no nosso caso, o banco Itaú cobrou R$ 9,00 para cada saque no débito
  • A vantagem é que você assegura a taxa de câmbio do dia do saque; enquanto que no cartão de crédito você só saberá o câmbio quando fechar a fatura

Uma dica bem legal e que vai ajudar muito no controle dos gastos, é concentrar as reservas (aéreas e de hospedagem) em sites que já fazem a cobrança em reais – principalmente em épocas onde o câmbio está meio maluco. Eu (Paula) estou utilizando muito os sites Hoteis.com e Agoda para pesquisar hospedagem, pois além de eles cobrarem já em reais, existe a possibilidade de parcelar a compra, dependendo do valor. Existe aquele perfil de viajante que prefere procurar hospedagem ao longo da viagem; isso funciona porém existem vários hotéis que só aceitam reserva pela internet (os hotéis que ficamos em Bangcoc e Railay são exemplo disso).

Para maiores detalhes, como nome dos hotéis que ficamos, o próprio roteiro que fizemos e os vôos que pegamos, vocês podem consultar no artigo de Dicas da Tailândia que postamos aqui no blog (clique aqui) ou nos posts da Tailândia (clique aqui).

E aí, pronto para embarcar para o paraíso?

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