El Nido…pode ficar? :)

09/04/2017 – El Nido

A chegada em El Nido é impressionante – a cidade fica no pé de uma montanha enorme, muito peculiar. Descemos na rodoviária e rachamos o triciclo com um brasileiro que conhecemos na van – nosso hotel era próximo, mas não tinha como chegar a pé.

Depois que fechamos o roteiro, descobri que estaríamos em El Nido bem na semana santa das Filipinas – ou seja, a cidade estava lotada de gente…o que dificultou um pouco pra gente achar um lugar bom pra nos hospedarmos. Consegui 2 diárias no Spin Designer (falaremos mais sobre ele depois, mas é um dos hostels mais bem avaliados do mundo), e as outras 2 diárias tivemos que fechar no Ricgem Place. Ele é um hotel bem simples, com quartos pequenos, tv, ar condicionado meio barulhento e banheiro bem mais ou menos. Não tinha café-da-manhã incluso, mas era bem barato pra comer lá; demos o azar de ficar no terceiro andar então subíamos e descíamos escadas toda hora. Almoçamos na beira da praia, e caminhamos um pouco para conhecer as redondezas e fechar o tour do dia seguinte. No final, descobrimos que no nosso hotel eles ofereciam os tours em barco próprio, e saía bem mais em conta…para ter uma idéia, o tour A variava de 1.000 a 1.200 pesos, e no hotel fechamos por 800 pesos. Então definimos que o dia seguinte seria dedicado ao tour A.

10/04/2017 – El Nido

Tomamos o café no hotel, e seguimos para o barco com mais 20 filipinos que estavam curtindo o feriado.

A Big Lagoon é linda, mas não pudemos nadar nela…só navegar e tirar algumas fotos. A Secret Lagoon não é nem um pouco interessante; talvez porque chegamos em horário de pico, estava lotada e a água toda remexida. Paramos para almoçar em uma prainha, e como sempre a comida estava uma delícia.

Seguimos para a Small Lagoon e fizemos 1 hora de kayak. A última parada foi na praia Seven Commando e estava bem vazia pois chegamos antes dos demais barcos. Foi bem diferente pegar esse barco somente com filipinos, porque eles sempre voltavam para o barco muito antes do horário combinado – nos outros barcos que dividimos com outros estrangeiros, o pessoal enrola demais para voltar…muitas vezes até atrasa a partida do barco.

Nessas de voltar antes para o barco, quando chegamos na praia em El Nido tinha pouquíssimos barcos na praia…ou seja, dava pra ficar mais tempo nas paradas do tour.

A noite caminhamos um pouco pelo centro, e jantamos em um dos restaurantes pé na areia que ficam lotados de gente. Ficamos no Big Mamma´s, um dos únicos com mesa disponível…mas confesso que não gostamos muito não.

11/04/2017 – El Nido

Como nós fechamos o tour C e ficamos o dia todo fora, tivemos que fazer o check-out antes de sair pela manhã. Um guia veio nos buscar e demoramos para sair pois pegamos um barco que não era do hotel. Quando finalmente conseguimos sair, o barco quebrou.

Começamos o tour bem depois dos demais barcos, que no final foi bom pois não tinha aquele monte de gente nas paradas que fizemos – quando a gente chegava, todos já estavam saindo. Paramos na Helicopter Island e fizemos um pouco de snorkel. Depois seguimos para almoçar na Talisay Beach – comida novamente sensacional.

Seguimos para a Hidden Beach, e depois para a Mantiloc Shrine, onde pudemos desfrutar de uma das vistas mais linda da viagem. Retornamos do tour, pegamos nossas malas e seguimos para o Spin Designer.

Este hostel é sensacional. Super moderno, wi-fi muito bom, o quarto é espaçoso, banheiro limpo, ambiente alto-astral, sem frigobar no quarto mas o ar condicionado era ótimo e o café-da-manhã estava incluso na diária 😊 o hostel mais caro que eu já me hospedei na Ásia…

Neste dia a noite, nossos amigos argentinos foram nos encontrar no hostel para jantarmos juntos! Escolhemos um restaurante na beira da praia, e depois de muita risada combinamos de alugar uma motoca no dia seguinte e conhecer Nacpan.

12/04/2017 – El Nido

Tomamos o café-da-manhã estilo buffet, e comemos o omelete feito na hora. Saímos com nossos amigos para alugar a motoca, abastecemos e seguimos para Nacpan – uma viagem de 40 minutos em estrada asfaltada. Aqui vai a dica: abasteçam a moto com 1,5 litros pois não vai gastar mais do que isso para ir e voltar. A praia é linda demais, de águas transparentes e areia quente de queimar a alma.

Por volta das 16hs retornamos e decidimos assistir o pôr-do-sol em Las Cabañas – um ritual bastante comum na região; todo mundo vai pra lá!

Devolvemos as motos a noite, e já fechamos a van para o dia seguinte, que nos levaria de volta para Puerto Princesa para seguir viagem. Dali pra frente não encontraríamos mais nossos amigos argentinos, então foi hora de nos despedirmos.

Nesta noite decidimos comer o churrasco do hotel – quando digo churrasco, entenda frutos do mar, frango e porco na brasa. Foi meio caro, mas foi ótimo não ter que caçar um restaurante vazio no centro para conseguir comer.

13/04/2017 – El Nido > Puerto Princesa

A van nos buscou no hotel pouco depois de tomarmos café-da-manhã, e ao contrário da ida, essa van era bem zuadinha. Esperamos um pouco os demais passageiros na rodoviária, e seguimos viagem.

Tivemos que viajar com o ar condicionado desligado, e mesmo assim a van quebrou duas vezes. Algumas pessoas perderam (ou quase perderam) o vôo, mas o nosso era mais tarde então esse imprevisto somente reduziu o tempo que ficaríamos esperando no aeroporto. Fazia muito calor, então ao invés de procurar um lugar para comer com os mochilões nas costas, ficamos em um restaurante bem simples do lado do aeroporto – pelo menos tinha ar condicionado. É engraçado porque a gente falava que era brasileiro, e todo mundo começava a falar em espanhol com a gente.

Nas Filipinas você paga as taxas de terminal a parte. Todo aeroporto ou porto que você for, vai cobrar uma taxa antes de você embarcar.

E enfim, partimos para a próxima ilha!

Antes de ir para o próximo post, clique aqui para ver o vídeo que fizemos dos Tours A e C, e também clique aqui para ver mais sobre Nacpan e o pôr-do-sol em Las Cabañas.

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