Luang Prabang

04/04/2016 – Segunda-feira

O avião que fez o trecho Hanoi > Luang Prabang era bem pequeno, apesar disso, parecia novo e seguro.

Uma hora de vôo, pousamos às 20h10 em Laos. Você desce do avião e segue a pé até o desembarque. Algumas pessoas saíram correndo e eu não entendi o motivo – quando entrei, já segui para a fila do Visa on Arrival e percebi que seria bastante demorado (ainda bem que eu era uma das primeiras da fila). É demorado pois tinha somente uma mulher do visto para muitos passageiros. Você deixa seu passaporte, formulário e foto 3×4 com ela e segue para o outro guichê. Neste segundo guichê você paga a taxa – ela varia de acordo com seu país de origem; por exemplo, a mais cara era para o Canadá: USD 42. Enquanto que para o Brasil, era de USD 30. Eles também cobram uma taxa de serviço de USD 1 – bizarro, mas como estava escrito no formulário: “nosso país, nossas taxas”.

Depois passei pela imigração, que foi bem rápido, peguei minha mala e entrei no taxi já com preço fechado. Ele me deixou na rua do hotel.

O Lao Lu Lodge é um hotel rústico, mas de muito bom gosto. O quarto é grande e super bem decorado, com telas para evitar os pernilongos, ar condicionado funciona perfeitamente, Wi-Fi não é dos melhores mas dá pro gasto, e o banheiro é bem aconchegante.

Como já era 21hs, o recepcionista me disse que tudo na cidade fecha até 23hs. Eu ainda estava tranquila de fome por causa do super almoço, então foi tomar um banho e dormir!

05/04/2016 – Terça-feira

Acordei cedo e tomei café. O rapaz da recepção me deu um mapa e me mostrou alguns pontos principais da cidade. Saí para tirar dinheiro, e dei uma caminhada nos arredores. O rio Mekong fica pertinho do hotel e é enorme! Também andei pela feira diurna – é um pouco pitoresco. De frutas e legumes, até galinhas e sapos vivos, e pedaços de carne de animais quase que inteiros.

Voltei para o hotel e paguei o Kuang Si Waterfall tour.

A cachoeira abre as 10 horas da manhã, e o quanto antes você for, menos gente pra competir com a paisagem! A van me buscou 11h30, e por volta das 12h30 estávamos no parque. Logo de cara já estão os ursos pretos resgatados da exploração; eles possuem uma glândula que produz uma substância que vai em vários medicamentos. É triste vê-los no zoológico, mas mais triste ainda seria deixá-los por 10 anos em uma gaiola minúscula sendo explorados. Eles são extremamente dóceis, então muitos deles são recapturados pelos caçadores, e resgatados novamente pelo projeto de proteção.

Logo mais pra frente começam as áreas de banho da cachoeira. A queda principal fica mais pra cima, onde tem menos gente pois todos param nos locais para banho. Ela é linda, é difícil de acreditar na cor da água.

O motorista da van combinou com a gente 15hs, então depois de aproveitar o dia na cachoeira, voltamos para a cidade.

O tempo estava meio nublado, o que arruinaria boa parte da minha subida ao Mont Phousy – a idéia era assistir o pôr-do-sol. De qualquer maneira, subi os aproximados 300 degraus, que foram até fáceis perto da subida do Viewpoint de Phi Phi, na Tailândia. Estava vazio a hora que eu cheguei, então escolhi um cantinho e fiquei sentada esperando o sol dar as caras. E o resultado foi esse!

Voltei para o hotel e tomei um banho. Logo saí para experimentar comida local em uma barraquinha de Buffet na rua. Estava bem gostoso.

E aí começou a minha loucura consumista desenfreada. Comprei milhares de coisas no Night Market! E consegui coisas bem legais por preços baratos.

06/04/2016 – Quarta-feira

Acordei cedo para chegar no Wat Xieng Thong (o principal templo de Luang Prabang) antes da multidão de turistas. E deu certo! Apesar de que ir cedo demais também é arriscado – pois as pessoas que ficam para a Ronda das Almas (doação de comida aos monges) acabam emendando a visita ao templo –  das 7 às 9 horas da manhã o templo ficou bem vazio. Meu hotel ficava um pouco longe, então caminhei 1,1 km na beira do rio Mekong até o destino final.

É preciso pagar para entrar (20.000 kips ~ USD 2,50). O templo é bem bonito, tem o Buda nas 3 posições: deitado, sentado e em pé; também tem muitos detalhes que rendem belas fotos, e o melhor, sem um monte de gente te atrapalhando!

Saí de lá e voltei caminhando pela cidade. Várias vielas cheias de templos e construções lindas, bem ao estilo europeu – colonização francesa né?!

Arrumei minha mala, fiz o check-out e fui almoçar no The Coconut Restaurant. Pra variar, esqueci de pedir sem pimenta, e acabei no maior suadouro. Pimenta + 40 graus de temperatura = não combinam.

Voltei para o hotel para esperar o tuk tuk, e por fim me despedir do Laos; o último país do meu mochilão.

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