Yogyakarta…explorando a ilha de Java!

15 a 17/04/2019

Decidimos voltar de Munduk e pernoitar em Bali (mais exatamente em Seminyak) para ficar mais próximos ao aeroporto, já que nosso vôo saía às 07:00 da manhã. Acordamos às 04:30, e rapidamente conseguimos um carro da GOJEK por 53.000 rúpias – vale muito mais a pena, a recepcionista do hotel queria reservar o táxi na noite anterior por 150.000.

Assim, deixamos a ilha de Bali, e iniciamos nossa viagem de 3 dias na ilha de Java! Chegamos em Jogja ainda era de manhã; na saída do aeroporto ficam infinitos taxistas, mas apesar de os carros da GOJEK não poderem entrar no aeroporto, é possível chamá-los e encontrá-los na frente do Hotel Platinum, que fica fora do aeroporto (basta atravessar a rua). Outra alternativa é simular o valor antes de sair no aeroporto, e tentar negociar com algum taxista.

Chegamos no nosso hotel (Java Villas Boutique Hotel & Resto) super cedo, e não conseguimos fazer nosso check-in antecipado. Então deixamos as malas e fomos andar pelas redondezas. Na frente do hotel tem uma agência, e o rapaz nos ajudou com informações sobre aluguel de scooter, e detalhes da visita ao Borobudur e ao Prambanan, templos que motivaram nossa ida até Yogja; ele mesmo poderia ter nos vendido a excursão, mas como alugamos a scooter, ele recomendou que fizéssemos por conta.

Nos hospedamos relativamente perto de alguns lugares bacanas para conhecer, mas um senhor nos abordou, e decidimos andar na moto-carroça dele…claro que sempre tem uma pegadinha para os turistas! Ele nos levou em uma loja de batik – uma técnica artesanal de tingimento em tecido, típica da ilha de Java, mas de origem um pouco incerta (encontrada no Egito, Oriente Médio, Índia, entre outros). Alguns tecidos podem demorar até um mês para serem finalizados, tamanho o cuidado e complexidade do processo. Apesar disso, achamos muito caro…então ele nos levou na galeria de arte, onde pudemos comprar tecidos mais baratos, produzidos por alunos em treinamento.

Saindo de lá, passamos pelo Palácio do Sultão, onde pudemos acompanhar o Gamelan: uma orquestra com vários instrumentos que tocam simultaneamente. Em seguida, conhecemos o Palácio de Água (Taman Sari), que era o jardim do Sultão. Dei uma desanimada pois ele estava bem caído, talvez porque parte estava em manutenção, e acabei tomando a decisão equivocada de sair pela entrada – acabamos perdendo a mesquita subterrânea, que prometia fotos bem bacanas.

Em seguida começou a chover…então voltamos. Almoçamos no Bamboo Restaurant, que fica na frente do hotel, e em seguida pudemos fazer o check-in. Enquanto o tempo estava meio instável, aproveitamos a piscina e usamos o tempo para decidir como faríamos os dois templos…existem duas opções: comprar os ingressos individualmente, ou comprar o combo com desconto.

Preços Abril/2019 (não precisa comprar antecipado, compramos direto na bilheteria):

  • Prambanan: 350.000 rúpias/pessoa
  • Borobudur: 350.000 rúpias/pessoa
  • Combo Prambanan + Borobudur: 630.000 rúpias/pessoa

No nosso caso, não foi tão simples decidir, pois uma conhecida recomendou que fizéssemos o sunrise (nascer do sol) ou o sunset (pôr-do-sol) no Borobudur. Estes ingressos são mais caros, pois você acessa o complexo antes do horário oficial de funcionamento (seja antes da abertura, ou depois do fechamento)…então não tem como comprar no valor do combo. Decidimos comprar o ingresso do Prambanan individual, e o ingresso mais caro para o sunrise, no Borobudur.

Pegamos a moto no meio da tarde, e partimos em direção ao Prambanan. O Prambanan é o maior templo Hindu da Indonésia, dedicado a Shiva, Brahma e Vishnu. Na entrada fomos abordados por alunos em treinamento, que deram explicações pra gente de graça. A idéia era ver o pôr-do-sol ali, mas novamente choveu…então voltamos para nosso hotel.

A noite fomos até a Malioboro para passear e jantar, mas é o maior caos que já vimos na vida, e impossível de estacionar (mesmo a moto). Então retornamos e jantamos em um lugar próximo da rua do nosso hotel.

No nosso segundo dia em Yogja, acordamos às 03:00 da manhã para conseguir uma vista bacana no sunrise, no Borobudur. Com as instruções do rapaz da agência, encontramos a entrada super fácil (a entrada para o sunrise é diferente da entrada normal do templo). Este é o maior templo Budista do mundo, reconhecido pela UNESCO como patrimônio mundial. Visto de cima, tem o formato de uma mandala composta de 72 estupas e mais de 400 estátuas de Buda.

Preço do ingresso Abril/2019:

  • Borobudur sunrise: 475.000 rúpias/pessoa – o ingresso é caro, porém você ganha um brinde, e acesso a um super buffet de café-da-manhã depois da visita.

O amanhecer foi meio nublado, mas foi bem legal e valeu a pena! O templo é muito bonito, e a paisagem é de tirar o fôlego.

Por volta das 10:00 da manhã nós decidimos ir embora, pois nosso vôo até Jacarta partia às 16:10. Arrumamos as coisas pra ir embora, fizemos o check-out e tomamos uma cerveja no restaurante próximo dali antes de seguirmos para o aeroporto.

Viajamos de Air Asia, 1:15 de vôo. Chegamos no Terminal 2 em Jacarta, e pegamos o Sky Train até o Terminal 3 (internacional). Jantamos e esperamos 6 horas até o horário do vôo, que partiu pouco depois da meia noite. Fizemos mais uma escala em Pequim, e outra em Frankfurt…e finalmente chegamos no Brasil às 04:55 da manhã, no dia 18/04.

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