Hola, Bogotá!

09/04/2016 – Sábado

Embarcamos de manhã em um vôo direto para a Colômbia. A fila da imigração estava um pouco grande, então tomou um tempinho para sermos liberados.

Bogotá nos recebeu com um belo dia de calor e neblina. Depois de passar tanto calor na Ásia, a neblina me pareceu o paraíso rs. Pedimos um Uber (que por sinal, funciona muito bem em Bogotá), e seguimos para o nosso hostel em La Candelaria. O aeroporto fica um pouco distante, mas como era horário de almoço não pegamos muito trânsito.

Logo chegamos no Hostel Masaya. Fomos muito bem recebidos pela recepcionista, que nos cedeu um mapa e deu dicas de alguns tours que acontecem diariamente ali no bairro e são de graça! Pegamos um quarto privativo por USD 45 a diária (um pouco salgado; existem opções mais em conta) – o quarto e banheiro eram bem espaçosos mas encontramos algumas manchas no edredom e o colchão afundava demais. Não tinha ar condicionado (o clima não exige um), a internet funcionava super bem e o café-da-manhã era muito bem servido.

Saímos para conhecer os arredores – trocamos dinheiro em uma casa de câmbio, almoçamos em um restaurante local chamado Ricasole, e caminhamos até o Museo del Oro.

Antes mesmo de confirmar nossa vinda à Colômbia, um colega já tinha dito que o Andres Carne de Res é imperdível! É um restaurante, com clima de pub e regado a reggaeton, salsa e vários outros ritmos colombianos. A decoração é totalmente peculiar – toda feita de material reciclado, possui pista de dança, mesas próximas e mais distantes da bagunça. Apesar da facilidade de chegar na unidade de DC, vale muito a pena conhecer a de Chía – foi mais ou menos 1 hora de Uber até lá. Lembre-se de fazer a reserva com antecedência pelo site pois as vagas são disputadíssimas, e não esqueça de prepara o bolso já que comidas e bebidas são mais caras – o ambiente compensa!

Pouco depois da meia-noite chamamos o Uber para retornar para Bogotá. Tanto ida como volta ficou por volta de USD 15 a USD 20 a corrida.

10/04/2016 – Domingo

Tomamos café-da-manhã no hostel e estava ótimo! Logo começaria o Tour do Grafite, e saímos com destino ao ponto de encontro. La Candelária é o bairro histórico de Bogotá; optamos por nos hospedar lá pois você consegue fazer quase tudo a pé…a desvantagem é que as ruas são um pouco sujas e com frequência você vai sentir aquele cheiro de xixi amanhecido. Os demais bairros também tem suas vantagens, principalmente se você busca vida noturna – Bogotá é regada a casas de salsa e e agitação.

Uma garoa forte ameaçou estragar o Tour, mas logo passou. O grupo se juntou, e o guia começou as explicações. Os grafites são sensacionais, cheios de significados e todos foram feitos de comum acordo entre o grafiteiro e o proprietário, tanto para divulgar o comércio, quanto o trabalho em grafite. Muita gente famosa tem trabalhos expostos ao ar livre; fizemos inclusive uma parada para “almoçar” nossa primeira arepa! Estava uma delícia. O tour é de graça e no final você só paga uma “propina” se achar que valeu a pena.

Terminado o tour, fomos caminhando até o Mercado de Pulgas – viciados em barraquinhas de souvenir rs. Só que esse mercado era realmente um Mercado de Pulgas: variedade de tipos de produto, muitas coisas antigas e somente algumas barraquinhas com souvenirs. Valeu a visita para vivenciar mais a cultura local.

Seguimos nossa caminhada para o Montserrate. Sabíamos que estávamos muito próximos dele, mas nos alertaram que uma parte do bairro onde estávamos era perigosa e não era seguro andar por lá; decidimos a partir de certo ponto pegar um taxi – que raiva! A gente estava a 5 minutos da entrada.

Lá você tem duas opções de subida: trem ou teleférico. Optamos por subir de teleférico para aproveitar a vista, e realmente é muito legal. Confesso que logo na chegada me deu um pouco de falta de ar por causa da altitude, mas logo passou e exploramos um pouco o topo de Montserrate. É muito bem cuidado e a vista de Bogotá é sensacional!

Estava bem nublado, então toda essa caminhada foi relativamente tranquila..até chegarmos no hostel e descobrirmos que estávamos praticamente com insolação rs o mormaço torrou nossa pele, ficamos super vermelhos! E a parte da viagem na praia nem tinha chegado ainda rs.

A noite tentamos encontrar um lugar diferente para jantar, mas era domingo então boa parte dos restaurantes estava fechada. Optamos por um restaurante próximo ao hostel, chamado El Gato Gris. Tomamos um vinho, jantamos uma massa bem gostosa e retornamos ao hostel para nos preparar para o dia seguinte.

11/04/2016 – Segunda-feira

No dia anterior fechamos o tour para conhecer a Catedral de sal, em Zipaquirá. No momento em que estávamos pagando o tour, um rapaz que estava no hostel perguntou se podia ir no carro privado com a gente; ele já tinha desistido de ir pois sozinho ficava muito caro, então aceitamos a companhia.

O motorista nos buscou cedo no hostel e a viagem foi meio cansativa até lá. Não lembro direito quanto tempo demorou, mas não foi menos do que duas horas. A Catedral foi construída no interior das minas de sal de Zipaquirá, e ao longo do caminho retrata a Via Crucis. É tudo muito lindo, bem estruturado e bem planejado; o tour guiado é obrigatório, não tem opção de entrar sozinho.

Chegamos em Bogotá por volta das 15hs pois pegamos um acidente na estrada, e o lugar mais perto que ainda servia almoço era o San Felipe – um restaurante local que serve prato feito. Que delícia! Várias opções de pratos, e a comida era caseira.

Descemos o bairro até o Museo Botero; esse cara é demais! De onde vem essa inspiração? As obras dele são bem legais, ele inclusive retrata pessoas conhecidas nos seus personagens gordinhos. E o melhor: a entrada é de graça. Não pude evitar: paguei uma nota em um ímã de geladeira rs. Cuidado para não levar bronca, pois o código de conduta deste museu é bem rídiga: não encoste em nada e nem arrisque tirar foto com flash. Conectada com este museu, está a Casa da Moeda. Caminhamos um pouco pelas salas, mas confesso que não ficamos muito entusiasmados.

Mais a noite saímos para jantar em uma pizzaria chamada Los Bohemios. Estava vazia, mas a pizza era uma delícia e serviu bem.

12/04/2016 – Terça-feira

Fizemos nossa caminhada de despedida de Bogotá. Passamos pelo Museu del Oro, algumas lojinhas de souvenir e a Plaza de Bolívar. A quantidade de pombas que habitam a praça é impressionante – quase não sobra espaço para caminhar.

Almoçamos próximo ao hostel e seguimos para o aeroporto para pegar nosso vôo com destino a Cartagena. A Avianca é a principal Cia. Aérea que atende a Colômbia, e a experiência que tivemos em todos os vôos foi muito boa – o único problema que tivemos foi que o rapaz do check-in nos colocou em assentos separados na volta; não que isso seja um grande problema em uma viagem.

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