Youkoso, você está no Japão!

22/05/2018 – Narita > Tóquio > Osaka

Chegamos em Narita às 11:30am. Foi bem tranquilo passar pela imigração, a única coisa chata é que eles selecionam algumas malas para inspecionar antes de você poder sair. Abrimos uma das nossas 4 malas, e logo fomos liberados.

A primeira missão era encontrar o lugar onde a gente trocaria nosso voucher pelos nossos JR Pass (passaporte para o trem-bala). Aqui vale uma pausa, para explicar um pouco sobre o metrô no Japão.

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É possível chegar a praticamente qualquer lugar do Japão de metrô; o alto alcance das linhas, torna a malha extremamente complexa. Usar o metrô no Japão é missão impossível; no mesmo trilho passam vários tipos de trens:

  • Local – pára em todas as estações da linha
  • Rapid – pula algumas estações e que são menos utilizadas
  • Super Rapid – pára somente nas estações maiores e mais utilizadas

Além disso, no mesmo trilho é possível pegar trens para destinos diferentes…se você entrar em um trem que passa 3 minutos antes do trem correto, por exemplo, é possível que você vá parar do outro lado da cidade. O que fizemos para não nos perdermos para sempre? Google! O Google salvou nossas vidas. Basta digitar origem e destino, que ele mostra exatamente qual trem você precisa pegar, e em qual plataforma você deve esperar.

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Assim como no Brasil, o metrô é gerenciado pelo Governo. Algumas linhas de metrô e o trem-bala são privatizados, e funcionam sob gestão da JR – somente estes estão incluídos no JR Pass. É fácil identificar estas linhas, basta procurar pelos nomes que vêm acompanhados das letras JR.

Quer saber mais sobre o JR Pass? Clica aqui e saiba mais sobre valores e condições.

A sensação no início é de total desorientação…lembrou bastante quando descemos pela primeira vez na Tailândia <apesar que fico com a sensação de que no Japão estava mais difícil ainda de me localizar>. Depois de uns 15 minutos andando pra lá e pra cá, conectamos no wi-fi do aeroporto e descobrimos na internet que bastava descer a escada rolante próxima a saída…BINGO! Caminhamos um pouquinho no andar de baixo, e logo encontramos o escritório da JR – enorme, no canto direito do andar.

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Escritório JR, no piso inferior do aeroporto de Narita

Além do voucher, você precisa preencher um formulário logo na entrada, para poder entrar na fila. A moça que nos atendeu nos ajudou a reservar os assentos no JR com destino a Osaka, que saía em 40 minutos. Compramos um pacote no site da JR que incluía o pocket wi-fi (internet móvel), porém o local de retirada era próximo ao desembarque no andar superior, onde ficamos perdidos procurando o escritório da JR ¬¬

Não deu tempo de comprar nada para comer, porque o local para retirada do wi-fi pocket estava demasiado escondido e nada sinalizado. O trem partiu à 1:14pm e chegou em Shinagawa, em Tóquio, às 2:20pm. Claro que nós entramos no carro errado, e sentamos em assentos que pertenciam a outras pessoas – além de conferir os assentos, é importante olhar o número do carro, pois estes trens possuem vários deles, com mesma numeração de assento.

Em Shinagawa compramos nosso almoço, e seguimos para o trem que nos levaria até Osaka; o trem saiu às 2:40pm e chegou na estação de Osaka às 5:30pm, de onde pegamos um metrô local que percorreu 6 estações, e descemos na Namba, que era a mais próxima do apartamento que alugamos no Airbnb. Tivemos que pagar a parte, pois não fazia parte das linhas JR.

A internet foi essencial para encontrarmos o prédio, apesar de a proprietária ter enviado um mapa com instruções. Caminhamos 5 quarteirões e chegamos no apartamento; para entrar no prédio usamos a senha que a proprietária passou, e a chave estava dentro do apartamento, que estava destrancado.

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Rua de Osaka, próximo ao metrô de Namba

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