Dicas Tanzânia

Jambo/Mambo (Olá)!

Karibo (Bem-vindo) ao nosso primeiro post sobre a África!

Preciso confessar que fazer um safari nunca foi meu sonho…por esse motivo, tínhamos planejado como primeira viagem para o continente africano, 15 dias na África do Sul – onde existem outras experiências além dos safaris.

Entretanto, a situação do COVID na África do Sul estava bastante crítica no primeiro semestre de 2021, o que atrapalhou um pouco nossos planos. Mas pole-pole (acalme-se) – buscando por alternativas, encontramos a Tanzânia, que passou a ser a nossa nova primeira viagem ao continente africano.

A Tanzânia se auto declara um país “COVID-free”, com baixíssimos índices de contaminação e mortalidade…durante nossa viagem nós perguntamos para algumas pessoas se a realidade é realmente essa, e tivemos as seguintes respostas:

  • Moradores locais: “por mais que fiquemos doentes, nós usamos muitos remédios naturais, a base de plantas. Por este motivo, a situação do COVID aqui é bem controlada
  • Rapaz alemão que estava fazendo residência na Tanzânia: “realmente existem poucas pessoas que dão entrada no hospital por causa do COVID, e não vi muitos casos de internação na UTI por esse motivo

Não que a gente não acredite nesses depoimentos, mas nos próximos posts vamos relatar nossa experiência com o teste rápido na chegada à Zanzibar, e o próprio PCR que fizemos antes de sair da Tanzânia…foram bem diferentes do teste que fizemos para sair do Brasil.

A língua nacional da Tanzânia é o swahili, porém não é reconhecida como oficial pois existem +100 línguas utilizadas pela população local; a moeda é o shilling tanzaniano.

EXIGÊNCIAS PARA SUA VIAGEM À TANZÂNIA

A entrada na Tanzânia está condicionada a:

  • PCR negativo: resultado obtido dentro das 72 horas prévias à chegada na Tanzânia – pagamos R$ 315,00 por pessoa no aeroporto de Guarulhos, valor com desconto por voar com a Qatar
  • Visto: é possível tirar na chegada – USD 50 por pessoa
  • Teste rápido negativo: para países origem considerados de risco (o Brasil é um deles) é obrigatório realizar o teste rápido na chegada – USD 25 por pessoa
  • Vacina Febre Amarela: portar comprovante internacional da vacina amarela

No geral, o uso da máscara é obrigatório em hospitais e aeroportos, entretanto ninguém usa máscara nas ruas e pontos turísticos.

DEFININDO SEU ROTEIRO

Pesquisamos bastante em alguns blogs e pedimos alguns orçamentos no site Safari Bookings – este site conecta você com as empresas que operam na região, e oferece uma diversidade de opções de itinerários em número de dias, carro privado ou compartilhado, e opções de acomodações mais simples ou sofisticadas; além disso, você também pode ler as avaliações de pessoas que já usaram o serviço dessas empresas. Depois de pesquisar bastante, e de conversamos com nossos amigos do CIATRIP, nós fechamos o seguinte roteiro:

Optamos pelo roteiro de 6 dias e 5 noites, em carro privativo e hospedagem em hotel/tenda (de luxo, para evitar perrengues rs) passando por diferentes parques na região de Arusha: Tarangire, Serengeti e Ngorongoro.

Nós fechamos nosso safari com a Bush Windows Tour (antiga Bush Lovers) – essa empresa não está no Safari Bookings; encontramos o contato do Simon na internet e resolvemos dar uma chance. Nós optamos por fechar com ele pelos seguintes motivos:

  • Foi muito bem recomendado pelo blog Cinco Cantos;
  • Tínhamos receio de ser tratados “como mais um” por empresas muito grandes e populares;
  • Com a cotação do dólar, essa viagem ficou extremamente cara, e o preço do Simon foi mais em conta;
  • Foi a única empresa que aceitou a nossa reserva e não exigiu nenhum depósito antecipado.

Nossa experiência foi muito boa, e você pode consultar nosso depoimento resumido no Tripadvisor (clique aqui para acessar) – caso se interesse em pedir um orçamento, os contatos do Simon são: whatsapp +255 764 289 602, e o e-mail simonjuma40@gmail.com. Nós não ganhamos comissão, e ficamos felizes em ajudar um cara trabalhador e que fez de tudo para que nossa experiência fosse bacana.

O valor do nosso safari poderia ter sido bem inferior…entretanto optamos pelo conforto e segurança, principalmente considerando a situação atual envolvendo o COVID. Por que nosso pacote ficou caro?

  • Carro privativo: o valor caía bastante no carro compartilhado (6 pessoas), porém preferimos ficar mais isolados e ter flexibilidade de decidir nossa rotina
  • Hospedagem luxo: existe a opção de hospedagem budget, muitas vezes em barraca de camping com banheiro compartilhado…o que não era uma opção pois o Felipe jamais sairia da barraca no meio do mato para ir até o banheiro rs
  • Serengeti Norte: é distante da área central, portanto gasta mais combustível e a hospedagem é mais cara – o Felipe não gostou muito da ideia, mas eu fiz questão de estender a viagem até o norte do parque, onde é possível ver a parte mais impressionante da Grande Migração (“Great Migration”): a travessia dos gnus pelo Rio Mara, em direção ao Maasai Mara, no Quênia.

Para completar nossa primeira viagem para a África, ficamos 6 dias em Zanzibar, sem roteiro pré-definido, explorando as diferentes regiões da ilha: Nungwi, JAmbiani e Stone Town. Nas nossas pesquisas sobre a África, Zanzibar sempre foi um must, e depois de 6 dias intensos de safaris, encaixou perfeitamente no nosso roteiro.

DESLOCAMENTO AÉREO

Inicialmente tínhamos comprado nossas passagens com a Turkish Airlines, porém no finalzinho de Junho surgiram muitas notícias de que os vôos do Brasil para a Turquia estavam suspensos. Fizemos a compra através da MaxMilhas (o que nunca mais vou fazer e não recomendo) e eles não nos deram nenhuma alternativa, somente a de embarcar mesmo com a suspensão comunicada pela própria embaixada. Resolvemos entrar em contato com a Turkish Airlines, e eles nos deram a opção de emissão de um voucher, válido por 2 anos, com um adicional de 15% do valor. Para evitar problemas, optamos pela emissão do voucher e compramos uma nova passagem com a Qatar, com escala em Doha reduzindo assim o risco de termos algum problema.

Esses foram os vôos que compramos:

  • Guarulhos GRU > Zanzibar ZNZ (ida e volta): USD 900 por pessoa (Qatar)
  • Zanzibar ZNZ > Arusha ARK (ida): USD 51 por pessoa (Flightlink)
  • Kilimanjaro JRO > Zanzibar ZNZ (ida): USD 94 por pessoa (Air Tanzania)

HOSPEDAGEM

E esses foram os hotéis e tendas que ficamos, e vamos comentar um pouco mais sobre cada um deles nos próximos posts.

SAFARI

ZANZIBAR

De maneira geral achamos essa viagem cara, com valores bem acima do que normalmente gastamos; o principal fator foi o COVID e consequentemente a taxa atual do dólar – para expurgar o efeito do câmbio, abaixo você vai encontrar o total dos nossos custos em dólar, somando os 6 dias de safari + 6 dias em Zanzibar:

Vamos dividir mais detalhes da nossa viagem nos próximos posts. Fiquem ligados!

Asante sana (Muito obrigado), e boa viagem 🙂

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