13 de Outubro de 2015 – Terça-feira

Acordamos cedo para o nosso último café-da-manhã em Railay. Arrumamos nossas malas para o check-out; como o Ferry saía de Railay East, então fomos até lá para esperar o horário de embarcar.

O Ferry tem ar condicionado, e uma área externa para aqueles que queriam ir no sol torrando. Optamos pelo ar condicionado rs e a viagem durou 1h45. Chegamos em Ko Phi Phi! Logo que você chega, precisa pagar uma taxa de entrada na ilha de THB 20 por pessoa; é obrigatória e todos precisam pagar para pisar em Phi Phi.

No próprio pier ficam milhares de pessoas oferencendo hospedagem. Nós já tínhamos fechado pelo a estadia no PP Charlie (mesma área comum do PP Princess, mas é a parte mais antiga). Tinha um rapaz com um mapa indicando onde o hotel ficava, e nos ajudou a achar o caminho mais facilmente. Este hotel fica a 5 minutos do pier, do outro lado da ilha. É beira-mar, tem piscina de borda infinita e neste tivemos que deixar o caução de 1.000 bahts (que é devolvido no check-out).

Um rapaz da recepção nos levou de moto até o quarto, que era muito longe da recepção. Como o hotel está em reforma, no começo foi meio difícil de nos localizarmos, mas logo decoramos o caminho. Nosso quarto era bem simples e precisa passar por uma reforma, mas o ar condicionado funcionava tranquilamente e o chuveiro era muito bom. Ele também fica bem próximo da rua, e pela praia fica bem perto dos shows de pirofagia que acontecem a noite. Resumindo: a localização é ótima!

Li muitos relatos sobre este hotel sumir com as toalhas de rosto do quarto, e depois cobrar dos hóspedes, ou cobranças em duplicidade no cartão de crédito. Mais para frente, conto a nossa experiência.

Deixamos as malas e corremos para a praia! Sentamos em uma sombra perto do hotel pra aproveitar aquela paisagem linda de morrer e aquele clima maravilhoso. Saímos de lá só pra almoçar, e na volta ficamos um pouco na piscina – detalhe para a água que estava quente, de tanto calor que fazia nesse dia.

A noite, compramos 2 buckets em uma barraquinha na rua e fomos assistir o show de pirofagia. Muito top! Os caras são realmente bons, deu uma garoada de leve, mas que não abalou em nada a festa. Estava bem divertido.

Conhecemos um brasileiro que mora lá a 4 meses e trabalha fazendo alguns bicos para se sustentar. Parece uma vida sem preocupações, mas imagino que não seja tão simples assim. A noite em Phi Phi é bem agitada, festa e bares para todos os lados, shots de bebidas grátis, beer pong, etc; pra quem procura diversão é o lugar ideal!

14 de Outubro – Quarta-feira

Depois de uma manhã toda na praia de Phi Phi Don, durante uma caminhada paramos em uma das diversas agências da ilha e fechamos o Half Day Tour para Maya Bay. Começava às 13hs e retornava às 18hs.

Próximo ao horário do almoço seguimos até o ponto de encontro. Logo o barqueiro nos chamou e nos juntamos a um grupo de mais 11 pessoas. A primeira parada deste tour é na Monkey Island. Fique atento com os macacos…eles são muito rapidos e podem roubar coisas de dentro da sua mochila.

Passamos pela Viking Cave, onde não se pode descer mas de fora é bem intrigante. Contornamos uma parte da Phi Phi Le, observando aquele mar azul de doer os olhos. Em certo ponto, o barqueiro faz uma parada para o snorkeling. O mar é bem transparente; o tempo estava meio fechado e começou a chover, então decidi não mergulhar.

Enfim chegamos em Maya Bay, do filme “A Praia”, do Leonardo de Caprio. Antes de sair, o barqueiro recolhe o valor da taxa de entrada na ilha (THB 200/pessoa). A entrada não é das mais fáceis; ao descer do barco você enfrenta alguns corais e pedras no fundo do mar que machucam o pé – graças a dica de um amigo meu, compramos umas botinhas de neoprene, e éramos os únicos a andar com mais facilidade. Depois, ou você escala uma rede ou entra pelo buraco embaixo da ponte se a maré estiver baixa.

Você segue uma trilha bem rápida que te leva até a praia. Realmente, ela é linda e super aconchegante. Mas confesso que deveria ter feito Maya Bay no private boat. Era mais caro, mas o longtail boat é exclusivo e vai para lá em horário alternativo, sem muita gente para competir com a paisagem. Outra alternativa que também me arrependi, era ter feito o Maya Bay Sleepaboard. Você dorme no barco, e tem a vantagem de pegar o nascer do sol às 6 da manhã em Maya Bay (a reserva deve ser feita com bastante antecedência pelo site, pois as vagas são limitadas).

Saindo de Maya Bay, contornamos a ilha e fizemos uma última parada para snorkeling na entrada da praia. Muitos peixes, tudo muito lindo. A volta no barco foi torturante pra mim. Comecei a passar muito mal do estômago (talvez porque bebi um pouco da água do mar durante o snorkeling ou pelo arroz que deram de lanche durante o tour); e para ajudar, o cara que estava sentado atrás de mim, ficou catarrando a vida inteira dele e cuspindo no mar. Quando chegamos no pier, saí correndo para o hotel. Fiquei um pouco mal por algumas horas, mas mais tarde conseguimos sair para comer alguma coisa; nesta noite nada de festa – voltamos cedo para o quarto pois não estava 100%.

16 de Outubro de 2015 – Sexta-feira

Como toda manhã, descemos para tomar café. Aquelas mesas pé na areia e a vista daquela praia são sensacionais. Neste dia tinha Pool Party na piscina do nosso hotel, aberta para toda a ilha e entrada gratuita. Então, logo depois do café nós já ficamos por lá. A partir das 13hs tinha DJ, venda de bebidas e beer pong na beira da piscina. Estava bem gostoso ficar lá, tinha bastante gente mas ao mesmo tempo estava tranquilo e a piscina não estava lotada. Bebemos alguns buckets (melhor bebida) e tomamos um pouco de sol.

O dia deu uma nublada, então resolvemos dar uma caminhada até o View point. Se você seguir reto na calçada principal, é só seguir as placas. Meu deus, que role é aquele??? Uma escadaria sem fim e naquele calor; quando finalmente chegamos até a entrada, tinha que pagar 30 bahts por pessoa para entrar – e ainda subir mais algumas rampas super íngremes até o topo. A gente penou bastante pra subir, mesmo porque não somos nem um pouco atletas. Mas quando chegamos lá, compensou todo o esforço. o local onde ficamos para sentar e apreciar a vista é muito fofo, e a vista é animal; dava para ver os dois lados da ilha (o pier e a praia).

Nós conseguimos ver um pôr-do-sol fantástico, e quando começou a anoitecer resolvemos encarar a descida. Foi bem tranquilo e logo estávamos na rua, tomando uma água de coco.

Foi em Phi Phi também que tomamos um sorvete super diferente. O líquido vai direto em uma superfície fria, as frutas e demais opções são misturadas nesta mesma superfície, e pronto! O sorvete mais caro da Tailândia (THB 99), mas uma delícia sem sombra de dúvidas.

Fomos até a festa na praia e pesquisamos os preços das tatuagens sak yant. Existem mil estúdios de tatuagem; não chegamos a entrar, mas grande parte deles não parecia ser muito “higiênico”. Os preços não estavam muito amigáveis também, então resolvemos deixar para fazer as tattoos em Bangcoc.

18 de Outubro de 2015 – Domingo

Nosso vôo para Bangcoc era só na segunda-feira, dia 19. Mas para prevenirmos possíveis imprevistos, resolvemos voltar de Phi Phi um dia antes e passar a noite em Krabi.

Pedimos para fazer o check-out no PP Charlie, e enquanto isso fomos tomar café-da-manhã. Na noite anterior quando voltamos da praia, nos deparamos com nosso frigobar todo bagunçado, o que era meio estranho pois por algum motivo (mais estranho ainda), o Felipe tinha organizado ele assim que chegamos. Tinha 2 cervejas de cada marca e 2 águas, diferentes das águas que eles deixavam como cortesia. O Felipe notou que tinha sumido uma Singha (a mais cara, claro) e em seguida fomos na recepção informar o que tinha acontecido. A recepcionista foi bem solícita, disse para não nos preocuparmos que eles resolveriam.

Como já imaginávamos, no check-out eles descontaram essa cerveja (50 bahts – nada mais do que 5 reais) do depósito caução que deixamos quando chegamos. Ficamos discutindo uns 10 minutos, até que bem contrariada a mulher nos devolveu nossos 50 bahts.