Boca da Onça

Esta foi uma surpresa inesperada da viagem. Não conhecia sobre a cachoeira, e incluímos no roteiro por sugestão da agência que consultei.

Pagamos neste passeio R$ 150 por pessoa + R$ 45 da van, com o almoço incluso. Como nos demais posts, gosto de reforçar que o preço é muito justo. O ponto de apoio é sensacional, tanto as mesinhas para descanso, como a piscina que é aberta para uso das pessoas que contratam o tour. Além da trilha, tem a opção de fazer rapel – clique aqui para obter mais informações.

Após juntar as pessoas do grupo, você assiste um vídeo com algumas informações e instruções sobre a trilha. Saindo da sala (onde você assina um termo de responsabilidade), você embarca no caminhão que leva até o início da trilha.

No início fiquei um pouco frustrada, pois a trilha é completamente estruturada – não tem que pular galhos caídos no chão, ou se preocupar com formigueiros no meio do caminho. Da metade para o final, eu agradeci a vida toda pelo caminho ter sido relativamente tranquilo. No final do post você vai entender!

DSCN2106
Ponto de apoio no meio da trilha

São 4 km de caminhada, com várias paradas ao longo do caminho para ver as cachoeiras, e em alguns locais é permito entrar na água. No meio do caminho existe um ponto de apoio pequeno onde você pode descansar e se quiser, comprar algo para comer e beber. Neste dia, diferente dos outros, fez bastante calor – sim, o dia estava lindo e deixou a trilha mais linda ainda.

Os dois pontos de parada mais impressionantes na minha opinião são: o Buraco do Macaco e a Praia – as fotos explicam por elas mesmas.

 

No final da trilha, chegamos na principal cachoeira: Boca da Onça. É a cachoeira mais alta do estado do Mato Grosso do Sul, e ganhou este nome pois nas pedras atrás da queda d’água, você consegue observar certinho a cabeça de uma onça.

DSCN2123
Cachoeira Boca da Onça

Você acha que acabou? Agora sim o sofrimento começa! Para voltar para o ponto de apoio, você precisa subir aproximadamente 850 degraus de uma escada de madeira. Não me lembro ao certo o número exato de degraus (existem plaquinhas que vão marcando de 100 em 100), mas sem nenhum preparo físico posso dizer que foi bem tenso conseguir subir aquele tanto de degraus – toda hora que a gente parava para descansar, um senhorzinho nos passava…acho que até deu mais ânimo pra gente continuar!

Depois de toda essa tortura, almoçamos a comida feita no fogão à lenha e ficamos sentados na beira da piscina descansando. Fiquei muito feliz de ter deixado o melhor passeio que fizemos para o último dia, principalmente porque conseguimos pegar um tempo ótimo com sol em um lugar tão lindo.

 

FAZER OU NÃO FAZER?

Imperdível! Para quem não está acostumado com trilha, é bem tranquilo pois é muito bem estruturado, e se você não quiser subir a escada, dá pra fazer a trilha no sentido inverso (descendo os 850 degraus).

Deixe um comentário