Como aproveitar um dia em Jacarta

19 a 21/03/2019

Saímos do Brasil às 18:45. Depois de 11 horas de vôo, fizemos um stop-over de 9 horas em Frankfurt na Alemanha. Nosso vôo partiu às 19:15; foram mais 10 horas de vôo até chegarmos em Pequim. Aqui a escala foi mais rápida (3 horas) e partimos no vôo das 14:55 rumo a Jacarta. Depois de 3 longos vôos, o avião da Air China pousou em Jacarta às 21:15.

Uma das primeiras coisas que fiz antes de embarcar no Brasil, foi baixar os aplicativos de transporte Grab e GOJEK (moto-taxi e carro). Foi um pouco difícil de achar o ponto de encontro do Grab – depois de alguns minutos perambulando pra lá e pra cá, trocamos 50 dólares, e descobrimos que no próprio aplicativo tem as instruções para encontrar o ponto de encontro do Grab. Basta selecionar o terminal que você está (o aeroporto de Jacarta possui 3 terminais), e seguir as instruções de acordo com o terminal em que você está.

Nós estávamos no Terminal 3; bastava sair pelo west lobby e ir até o parking building, que fica do lado do aeroporto. No canto direito tem a placa do Grab no local exato onde você deve esperar.

É normal em algumas cidades (principalmente as maiores) o motorista solicitar o pagamento do estacionamento e do pedágio (além do valor do app), mas normalmente eles avisam antes mesmo de sair com o carro. É possível selecionar o tipo de pagamento no momento em que você está solicitando o taxi – nós pagamos tudo em dinheiro.

Chegamos bem tarde no nosso hotel, que ficava a 2 minutos da Pasar Baru (night Market); depois de alguns minutos eles encontraram nossa reserva e subimos para o quarto.

O hotel era bem ruim; o quarto não estava tão limpo e tinha muito cheiro de cigarro, mas estava bem perto da Mesquita e do Monumento Nacional. Tirando o benefício da localização, achamos que não valeu a pena se hospedar lá.

22/03/2019

Tomamos nosso primeiro café-da-manhã na Indonésia: muita pimenta, arroz e outros alimentos que normalmente comemos somente no almoço ou jantar, no Brasil.

Reservamos um dia inteiro para explorar Jacarta, e nossa primeira parada foi a mais ou menos 20km do hotel, no Taman Mini Indah, um parque que representa as 26 províncias da Indonésia através de pavilhões que replicam a arquitetura, roupas, danças e tradições de cada uma destas regiões. Além disso, você pode visitar os museus e andar de teleférico para ver o mapa da Indonésia no lago central – é necessário pagar um valor adicional para estas atividades, além do valor do ingresso no parque.

Fomos de Grab, e assim que nós chegamos, vários moto-taxis vieram nos oferecer carona. Ficamos meio desconfiados e até com receio, achando que a caminhada pelo parque seria extensa. Por sorte o Felipe viu o Information Center, e resolvemos entrar lá para entender melhor a dinâmica da visita.

Uma aluna em treinamento nos atendeu, e explicou que o moto-taxi não faz parte da estrutura do parque, e que não era necessário nenhum meio de transporte (nem bicicleta) pois a caminhada de ida totaliza 1,6km – ou seja, no total, caminharíamos 3,8km. Recebemos também um mapa onde eles nos ajudaram a localizar os principais pavilhões, que representam Bali, Java, e outras regiões mais populares para os turistas.

Ficamos a manhã toda por lá, e foi bem interessante. Não acho que seja algo imperdível, mas se tiver tempo vale a pena conhecer pois é um lugar bem fofo, com muitas árvores ao longo do caminho que facilitam a caminhada no calor escaldante de Jacarta.

Foi aqui que descobrimos que principalmente os muçulmanos adoram tirar foto com turistas. No começo foi meio estranho, pois todos eles paravam a gente no meio da rua e ficavam desesperados querendo tirar foto. Perguntei sobre isso para uma moça que trabalhava lá, e ela explicou que eles fazem isso pois nós (turistas) somos muito diferentes deles, e por isso eles gostam de tirar foto – é muito curioso pois eles colocam até as crianças para sair na foto com a gente.

Pedimos o Grab para voltar, e descemos no Monumento Nacional. É visto como um símbolo super importante da luta da Indonésia pela independência; a visita é de graça.

Dali caminhamos aproximadamente 1,2km até a Istiqlal Mosque: mesquita que também foi construída para comemorar a independência da Indonésia, sendo a maior mesquita no sudeste da Ásia e a terceira maior mesquita sunita em termos de capacidade. Eles são bem criteriosos antes de permitir a entrada na Mesquita; a parte superior do corpo das mulheres precisa estar 100% coberta, e eles fornecem uma roupa para aqueles que não vão preparados. A visita e o aluguel da roupa são de graça, eles somente pedem uma doação antes de você deixar o local.

Caminhamos mais 1km até a Pasar Baru, local onde fica um Art Market, mas infelizmente ele só fica mais agitado a noite, e precisávamos nos preparar para nosso vôo mais tarde.

Aqui a gente tomou uma péssima decisão: não trocamos mais dinheiro, contando com a possibilidade de fazer isso na próxima cidade – cagada! No relato de Raja Ampat explico melhor sobre isso.

O trânsito em Jacarta é bem complicado, então decidimos chegar no aeroporto por volta das 18 horas para não termos problemas com horário. Pegamos bastante trânsito, então foi bom sair cedo. Nós não almoçamos e decidimos comer qualquer coisa no aeroporto…pedimos uma comida no KFC, a mais apimentada do mundo…quase não dava para comer!

Nosso vôo saiu às 22 horas de Jacarta, e aqui já foi nossa primeira emoção com o drone – o Felipe esqueceu ele na sala de embarque…teve que sair correndo do avião para buscar haha felizmente deu tudo certo…por enquanto!

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