Flutuação no Rio da Prata

Depois de passar pelo Buraco das Araras, seguimos na van até o Recanto Ecológico Rio da Prata (para entrar no site clique aqui). Aqui vale uma dica valiosa; se sua câmera não é à prova d´água, compre uma capinha que seja. No centrinho de Bonito tem várias lojas que vendem. Não dá pra deixar de tirar fotos da flutuação.

Neste passeio, nós pagamos R$ 168 por pessoa com almoço incluso (o valor da van foi de R$ 55 por pessoa, mas este passeio foi combinado com o Buraco das Araras). A partir daí nós entendemos que sim, os passeios são relativamente caros; só que a estrutura dos lugares onde fomos (ponto de apoio, trilha, equipamento de auxílio, guias) justificam os valores tão altos.

Achamos que tínhamos nos dado muito mal, porque estava chovendo. Muito pelo contrário! Nos explicaram que quando chove, a água do rio fica mais cristalina – oba, ponto pra gente!

Eu e o Felipe não fazíamos idéia de como seria esta flutuação (nunca fizemos nada parecido), e a princípio parecia um tanto complexo. Vestimos as roupas e botas de neoprene, recebemos o equipamento de snorkeling, e seguimos no caminhão que nos deixaria na trilha até o rio.

Depois de uma boa caminhada (é um pouco extensa, mas o caminho é muito bem conservado) chegamos até o local onde o guia explica como será o tour e também podemos treinar a flutuação. Existem algumas regras: manter o foco no guia, não deixar a correnteza te carregar até a borda do rio, não encostar os pés no fundo do rio para não prejudicar o ambiente, não bater os pés, e sempre que cansar virar de barriga pra cima com os joelhos dobrados. Do nosso grupo, só uma moça que realmente não conseguia flutuar – todos os demais fizeram sem problemas.

Iniciamos a flutuação no rio, e a correnteza foi nos levando ao longo do caminho. É fantástico! Os peixes chegam muito perto, o fundo do rio é lindo e conseguimos até observar alguns jacarés de pequeno porte na beira do rio. Na metade da flutuação, tem uma curva no rio que nos assustou um pouco, pois tínhamos que remar bastante para a esquerda, para não bater nas pedras da beirada. Um cara que estava na nossa frente não conseguiu desviar e bateu com tudo nas pedras (vale dizer que ele ficou o tempo todo encostando o pé no fundo do rio, e fazendo várias outras coisas que o guia pediu para não fazer); então acho que o rio acabou castigando ele!

No final tem um olho d´água, onde você pode ver a água literalmente brotando do chão. Muito diferente. O retorno é feito de barco, e no ponto de apoio é possível tomar banho antes de almoçar – o almoço está incluído no passeio, e é ótimo por sinal.

 

FAZER OU NÃO FAZER?

Se não fizer a flutuação no Rio da Prata, não deixe de fazer em algum outro rio. É um passeio muito diferente, e apesar disso, é muito fácil e legal de fazer. Uma pena que o tempo estava feio, mas mesmo assim achamos demais!

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