23/05/2018 – Hiroshima
A gente optou por cidades-base para nossa hospedagem, exatamente para ter mais flexibilidade de mudar nosso roteiro, pois o trem-bala ajuda bastante a economizar tempo nas viagens de um dia. No dia anterior nós já tínhamos visto que o dia seria chuvoso; apesar disso, optamos por seguir o planejado já que a gente não tinha nenhuma folga no roteiro. Também chegamos à conclusão de que Hiroshima talvez fosse o lugar menos pior de se fazer com chuva – a caminhada da estação até os pontos de visitação seria bem longa, mas o maior objetivo era estar neste local, que é reflexo e resultado da guerra pelo poder que acontecia na época em que a bomba foi lançada.
Nós saímos do apartamento por volta das 7:20am paranossa viagem até Hiroshima. Por algum motivo, apesar de seguirmos pelo mesmocaminho do dia anterior, demoramos a vida até conseguir encontrar a entrada certada estação de Namba; tentamos várias entradas diferentes, mas não conseguíamosencontrar a linha certa de jeito nenhum – parece piada, mas isso aconteceuquase todos os dias em Osaka…as coisas pareciam mudar de lugar de um dia parao outro. Finalmente na Osaka Station, nós pegamos o trem das 8:14am e por voltadas 9am chegamos em Hiroshima – compramos nosso café-da-manhã no 7 Eleven ecomemos na própria estação.
Café-da-manhã do 7 Eleven Café-da-manhã do 7 Eleven
Da Hiroshima Station andamos 2 km até o primeiro parque,onde está localizado o Castelo de Hiroshima. Ele estava em manutenção por fora,e acabamos não entrando nele por ter que pagar.
Hiroshima Gokoku Shrine, no parque do Castelo de Hiroshima Ritual para lavar as mãos e a boca, antes de entrar nos templos Castelo de Hiroshima, em manutenção Forte do Castelo de Hiroshima
Debaixo de uma chuva ingrata,seguimos para o Parque da Paz, para visitar:
- o Dome: estrutura mais próxima ao epicentro da bomba (150 metros), a resistir ao impacto;
- o Memorial da Paz;
- o Children´s Peace Memorial;
- e terminamos no Museu do Memorial da Paz.
É tudo muito chocante, e dentro do museu você tem acesso a um simulador que mostra exatamente como tudo aconteceu, no dia em que a bomba levou Hiroshima abaixo.
Vista do Dome, do outro lado do rio Children´s Peace Memorial Simulador do dia em que a bomba atingiu Hiroshima Bicicleta encontrada nos escombros
Já era hora de almoçar, e apesar da chuva, a cidade estava lotada de gente: excursões, escolas e turistas. Bem próximo do museu,encontramos o Okonomiyaki Nagata-ya (o restaurante mais famoso que serve Okonomiyaki), mas a fila estava imensa…não tinha a menor chance de deixar Hiroshima sem experimentar o famoso Okonomiyaki, então caminhamos alguns poucos passos a frente, e encontramos na entrada de uma galeria um lugar bem típico e escondido no piso superior de um prédio. O Okonomiyaki é uma panqueca japonesa combinada com vários ingredientes, como por exemplo: frutos do mar, frango, repolho, macarrão, ovos, entre outros. Para o meu paladar, salvo o molho adocicado que vai em cima, a panqueca foi aprovada!
Entrada do restaurante Parte interior do restaurante Okonomiyaki
Caminhamos os 2 km de volta para a Hiroshima Station, e a idéia era ir até o Castelo de Himeji. Já era mais de 3:00pm, e descobrimos que o castelo fechava às 4:00pm. Para não arriscar andar quilômetros a toa, resolvemos deixar para o dia seguinte. Chegamos no apartamento super destruídos de tanto andar, com tênis e roupas molhados, então descansamos um pouco e saímos novamente só para jantar nas proximidades da Dotonburi – experimentamos nosso primeiro restaurante de sushi na esteira.
Entrada do restaurante Esteira de sushis
Veja também nosso vídeo de Hiroshima no Youtube, clicando aqui 🙂