Nara

26/05/2018 – Nara

Neste dia saímos de Osaka um pouco mais tarde, por volta das 8:00am. Por ser final de semana, nem todas as linhas estavam funcionando, então tivemos que fazer duas baldeações (Kashiwara e Oji), e depois de uma caminhada de 30 minutos, chegamos no Nara Park. Ele é enorme, e você fica basicamente o tempo todo dentro dele alimentando os veados, conhecendo os templos e os jardins.

Tive a brilhante idéia de comprar umas bolachas que algumas pessoas vendem no próprio parque, para alimentar os veados. Não deu nem tempo de fazer pose para a foto rs, eles vieram na minha direção, e um deles até mordeu a minha traseira na tentativa de ganhar mais comida – um bom exemplo de expectativa x realidade!

Em pouco tempo encontramos o Todai-ji, que estava lotado de gente. Aqui vale uma pausa, para eu contar que depois de 5 viagens para a Ásia, e a maioria delas para lugares bem mais pobres que o Japão – tomei meu primeiro golpe.

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No meio de tanta gente, peguei o dinheiro sem prestar atenção, com a certeza absoluta que tinha pegado uma nota de 10.000 ienes, pois as notas estavam organizadas na bolsa, e o objetivo era sempre trocar notas grandes em atrações mais estruturadas e, até então, “confiáveis”. Pois bem, cada entrada custava 600 ienes – ou seja, a minha entrada mais a do Felipe, deveria totalizar 1.200 ienes, resultando em um troco de 8.800 ienes. Só que ela me devolveu 3.800 ienes, e quando eu disse que faltava troco, ela me mostrou uma nota de 5.000 e disse que eu tinha entregado aquela nota para ela. Pela falta de atenção na hora de pegar o dinheiro, e no meio daquele monte de gente, eu me afastei e fiquei pensando no que poderia ter acontecido. Resolvi não discutir e seguir para o templo, mas eu tinha certeza que tinha dado 10.000 ienes, e que ela tinha embolsado 5.000 ienes de troco. Quando chegamos no apartamento, contei o dinheiro e realmente estavam faltando 5.000 ienes 😦

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Apesar dos pesares, visitamos o Todai-ji, que é enorme e muito lindo. O interior dele é tão grandioso quanto a parte externa, e fomos presenteados com um coral de crianças, que estava se apresentando ao lado do Buda.

Depois de ver muita coisa no parque, saímos às 2:00pm e almoçamos em um restaurante local na rua principal, e estava bem gostoso. Eu e a Pati tomamos um sorvete delicioso nesta mesma rua, e voltamos para Osaka. Na volta, conseguimos pegar somente uma linha, sem nenhuma baldeação.

Quando chegamos na nossa estação de Osaka, do outro lado da rua vimos um prédio bem grande chamada Mega. Logo que entramos, escutamos uma música super alta vinda do térreo, e seguimos um pouco a frente para ver. Era um cassino gigante, um Pachinko, que pode ser encontrado em todo lugar, lotado de gente de todos os sexos e idades, jogando insanamente aquelas maquininhas de sorte. O outro Felipe até tentou tirar uma foto, mas levou uma bronca da mocinha que trabalhava lá. Antes de sair, a gente viu uma escada rolante, e decidiu subir – pronto! Descobrimos uma das maiores lojas de tranqueiras do Japão: Don Quijote; tinha desde roupas, até brinquedos, comidas e cosméticos. Compramos algumas coisas e voltamos para o apartamento.

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Don Quijote e Pachinko

A Pati e o outro Felipe queriam ir até o Umeda Sky. Eu também queria muito, mas minhas pernas estavam um caco e sem condição alguma de caminhar – então, eu e o Felipe ficamos e jantamos uns combinadinhos que vendem no mercado. No final, foi bom não termos ido, porque a Pati e o outro Felipe não acharam que valeu a pena.

[DICA] Após às 8:00pm os mercados começam a colocar tickets de desconto nas bandejinhas de comida – é uma ótima opção para economizar!

Você pode assistir nosso vídeo de Nara clicando aqui 🙂

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