Zanzibar

Desde a primeira vez que pesquisei sobre a Tanzânia, a uns 4 anos atrás, eu sempre soube que Zanzibar seria um dos lugares que nós teríamos que conhecer. Além das praias maravilhosas, li em vários lugares que a ilha tem uma vibe incrível!

O mais legal de tudo é que durante a pesquisa, descobrimos que cada cantinho da ilha é bem particular, e que valeria muito a pena percorrer por algumas praias diferentes. Tínhamos reservado 7 dias para explorar Zanzibar, e aqui você vai conferir um pouquinho de como foi nossa experiência por lá.

Aqui embaixo está a visão geral do nosso roteiro por lá 🙂

DIA 1 e 2 – De Stone Town para Nungwi

Nosso vôo saiu do aeroporto de Kilimanjaro bem tarde – partimos às 19:40 e chegamos em Zanzibar às 20:40. Resolvemos pernoitar em Stone Town, que fica a mais ou menos 7km do aeroporto.

Pela manhã saímos para negociar um taxi para seguirmos até Nungwi, que fica no extremo norte da ilha. No hotel eles estavam cobrando USD40…um taxista na rua nos propôs USD30, e por fim, depois de uma caminhada na rua próxima do hotel, fechamos o taxi por USD25.

Saímos 10:15 do nosso hotel em Stone Town, e chegamos 11:15 em Nungwi. Nos hospedamos no Casa Carllota & Villa, uma guesthouse simpática que fica a 300 metros da praia.

Nungwi é a região mais badalada de Zanzibar…muita atividade na praia, restaurantes para todos os gostos, barzinhos e o melhor lugar para comprar souvernis. Além disso, Nungwi é o melhor lugar da ilha para assistir ao pôr-do-sol – todos os dias, por volta das 16:00, os barqueiros começam a incentivar os turistas a fazer o sunset tour: embarcar nos barcos e assistir o pôr-do-sol do meio do mar. A gente não fez esse passeio, mas o pessoal dos barcos fazia bastante bagunça, e estava sempre muito animado! Durante o dia também é possível fazer passeios de barco, snorkel, mergulho de cilindro, entre outras atividades.

Nós ficamos em Nungwi 2 noites, e foi muito legal estar alguns dias no meio da bagunça!

DIA 3 e 4 – De Nungwi para Jambiani

Fechamos um taxi de Nungwi para Jambiani por USD35. Saímos às 11:50, e chegamos no nosso hotel em Jambiani às 13:10. Nós nos hospedamos no Fun Beach Hotel, um resort à beira mar, um pouquinho mais caro, mas que valeu cada centavo!

Essa região é mais tranquila, praias vazias, e vento propício para o kitesurf – na praia tem várias empresas que alugam o equipamento. Vale muito a pena se perder nas ruas da região para observar a população local, e fazer refeições mais baratas em restaurantes que oferecem pratos de comida local (nós sempre buscamos opções menos turísticas, para experimentar a culinária local).

Se você estiver animado, é possível chegar em Paje caminhando pela praia – são mais ou menos 6km, e lá existem mais opções de restaurantes pois a cidade é um pouco mais estruturada; mas bem mais tranquila em Nungwi.

Desse lado da ilha não é possível ver o pôr-do-sol, entretanto, vale muito a pena acordar um pouquinho mais cedo para assistir o nascer do sol.

Também ficamos 2 noites em Jambiani, e pudemos descansar bastante, curtindo a praia e o hotel.

DIA 5 – De Jambiani para Stone Town

Acordamos bem cedo para ver o nascer do sol. Tomamos café, fizemos o check-out às 8:40 e esperamos o táxi. Saímos às 9 da manhã, e por volta das 10 horas chegamos em Stone Town. Nossa ideia era ir direto para o hospital fazer nosso PCR, porém preferimos ir para o hotel primeiro, o Tembo Palace Hotel, para deixar as malas pois estava chovendo.

Fomos a pé até o hospital, que era bem próximo do nosso hotel. Eu acabei esquecendo a máscara na mala,  e apesar de notarmos que máscaras estavam sendo distribuídas de graça para moradores locais, tive que comprar uma para mim.

Subimos até o quarto andar, pagamos a taxa do teste (USD240 os dois exames) e ficamos esperando um tempão, mesmo não tendo ninguém além da gente. Depois de 30 minutos esperando, uma mulher apareceu, e tenho que ser honesta: ela mal colocou o cotonete no meu nariz. Na volta para o hotel mandei um whatsapp para um rapaz que tinha nos entregado um cartão para saber o preço do walk tour. Ele cobrou USD10 e marcou para saírmos 14:30 do hotel. Almoçamos no Lukmaan, sugestão muito popular no TripAdvisor de culinária local – o restaurante é bem confuso, então se conseguir, chame algum dos rapazes que organizam as mesas para te ajudar.

Começamos o tour às 14:30 e eu super recomendo, pois conseguimos nos localizar melhor no bairro, além de já saber como chegar em alguns lugares que gostaríamos de visitar no dia seguinte. Como gostamos do tour com ele, pedimos para que ele nos ajudasse a agendar o barco para Prison Island no dia seguinte.

No final da tarde nós fomos conhecer o Night Market, que acontece em uma praça próxima também do nosso hotel, com várias barraquinhas de comida. Estava super lotado de gente, e experimentamos algumas comidas locais, para depois jantarmos em um restaurante indiano próximo dali.

DIA 6 e 7 – Stone Town

Depois de tomar um café-da-manhã reforçado, saímos às 9:30 para encontrar o barqueiro na praia na frente do hotel, para seguirmos para Prison Island. Foi uma viagem rápida, de 20 minutos de barco. Estava relativamente vazio; pagamos USD25 no barco e USD4 por pessoa pra entrar na ilha.

Ficamos alguns minutos com as tartarugas, que são enormes! Mas confesso que me senti mal por estar ali, incomodando os animais. Passeamos pela antiga prisão, que nunca chegou a ser utilizada, e fizemos um pouco de snorkel perto dali – achei que o passeio realmente vale a pena.

Retornamos cedo, então fomos almoçar novamente no Lukmaan. Como já tínhamos entendido a logística, consegui pegar tudo sozinha! Praticamente do lado do restaurante está o Old Slave Market Museum…eles preservaram algumas “celas” utilizadas na época para “armazenar” os escravos…é de arrepiar! O ingresso custou USD5 por pessoa, e demos uma gorjeta para o guia que nos acompanhou na visita.

No final da tarde desse dia nós saímos para caminhar pelo bairro, e paramos para tomar uma cerveja e um gin no Zenj, que fica atrás da mesquita. Saindo de lá fomos novamente até o Night Market para experimentar outras comidas locais… eu comi uma pizza super diferente e o Felipe comeu um swarma – tudo estava muito bom.

No dia seguinte voltamos no hospital para buscar o resultado impresso do nosso exame PCR – como já era de se imaginar, demoramos horrores lá: chegamos no hospital 08:10, e conseguimos sair era quase 09:00.

Saímos para nosso último passeio em Stone Town, com o objetivo de comprar nossos famosos souvernirs de viagem rs. Você será abordado de 5 em 5 segundos na rua, por pessoas oferecendo taxi, artesanato, ajuda…durante a pesquisa sobre Zanzibar, eu li em vários blogs sobre pessoas que oferecem ajuda e em seguida “te obrigam” a pagar uma gorjeta.

Logo que entramos na viela, um rapaz nos abordou perguntando se precisávamos de ajuda…apesar de eu dizer insistentemente que não, ele nos acompanhou por boa parte do percurso. Ele acabou nos convencendo a passar em uma loja, e assim que compramos algo ele já veio nos cobrando comissão. Dei uma gorjeta para ele, mas saindo de lá ele continuou nos seguindo, e em outra oportunidade pediu mais uma comissão. Assim que me recusei a pagar ele agradeceu e foi embora.

Entendo que pode se tratar de um costume local, e não precisa tratar ninguém mal – mas vale ficar atento para não ser enganado, e a todo tempo deixar claro que você não precisa de ajuda, caso não tenha a intenção de pagar gorjetas.

Neste dia encontramos muito por um acaso o melhor restaurante de toda nossa viagem! Almoçamos no Café Áfricano pratos locais; é um lugar super arrumadinho, a comida estava uma delícia, e foi muito barato (gastamos no total 10.000 Shillings, aproximadamente 22 Reais). O mesmo rapaz que fez o walk tour conosco, também arrumou um carro para nos levar até o aeroporto; e assim finalizamos nossa primeira viagem para a África!

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