Siem Reap

25/03/2016 – Sexta-feira

O vôo partindo de Bangcoc saiu às 15h35 com destino ao Camboja. Eu não tenho medo de avião, mas essa foi a pior turbulência que passei na minha vida! Foi tão intensa, ao ponto da aeromoça ter que sentar no chão. Mas foram só alguns minutos de tensão, porque a maior parte do tempo eu capotei no avião (o jetlag me pegou de jeito dessa vez).

Pois bem, sobrevivi! Pousamos no aeroporto de Siem Reap por volta das 16h30. Na sala de desembarque, já segui para a fila do “Visa on Arrival“. Você precisa entregar o formulário que a Cia. Aérea fornece para preenchimento no vôo, o passaporte e uma foto 3×4 ou 4×6 – além disso, é cobrada uma taxa de USD 30. Em seguida você vai para a área de retirada do passaporte com o visto, onde eles gritam seu nome e você pega seu documento.

Passando pela imigração, logo você já está fora do aeroporto. Não cheguei a procurar transporte fora, mas os valores do aeroporto pareciam ser padrão para qualquer destino: USD 2 mototáxi e USD 15 tuk tuk.

Como estava sozinha, fui de mototáxi. O trânsito na Ásia é insano. Até em Siem Reap, uma cidade relativamente pequena, as pessoas parecem não ter ou respeitar qualquer regra de trânsito.

Fiquei hospedada no The Siem Reap Hostel, o quarto compartilhado que fiquei era feminino, com 6 camas (3 beliches bem altas), 1 banheiro e 1 chuveiro. Todas as camas já estavam ocupadas, e eu ocupei a última. O hostel tem uma área comum bem gostosa, piscina e Wi-Fi liberado.

Depois de me acomodar, tomei um banho e fui em busca do Haven, um restaurante que faz um trabalho de inclusão com jovens de orfanatos e abrigos. As ruas em Siem Reap não tem nome (somente as avenidas maiores) então foi meio difícil de encontrar pois nem o pessoal do hostel soube orientar direito. Então fica aqui uma dica: saindo do The Siem Reap Hostel, siga pela direita na avenida 7 Makara, e vire na terceira rua à direita. O Haven fica no final dessa rua. É necessário fazer a reserva por e-mail com antecedência (explicação está no site); você até pode tentar ir sem reserva mas corre o risco de não ter vaga.

O ambiente do restaurante é muito gostoso, o atendimento é excelente e a comida muito boa. Achei o preço meio salgado, principalmente os pratos da culinária cambojana (você come pratos similares na rua por metade do preço). Eu fui de Khmer Lok Lak (sem Pimenta) e comi de sobremesa o Banana Cake & Ice cream. O prato principal estava bem gostoso, e a sobremesa apesar de boa achei meio sem vergonha.

Depois de tanta comida, seria impossível dormir (apesar de o jetlag continuar tentando me derrubar), então fui até o Old Market. Andarilhei por lá, estique até a Pub Street e o Night Market. Lembra bem a Khao San Road, em Bangcoc.

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26/03/2016 – Sábado

Acordei mais de 10hs neste dia, provavelmente o corpo se ajustando ao fuso horário. Tomei um café da manhã no hostel mesmo, e peguei um tuk tuk para o tour privado para o Angkor Wat.

Você tem 2 opções de tour; eu optei por fazer o menor, já que queria ver o pôr-do-sol. Antes de chegar no complexo de templos, o tuk tuk faz uma parada para você comprar o ticket. Custa USD 20/dia, sendo que por USD 40 você tem direito a 3 dias. São vários templos, e na porta de cada um deles você precisa mostrar o ticket.

A primeira parada é no Angkor Wat. Que impressionante! Fiquei cerca de 2hs lá dentro. São muitos detalhes e uma vista panorâmica bem legal se você tiver coragem de subir as escadas (na verdade a pior parte é descer!).

Saindo de lá, o rapaz do tuk tuk me deixou no Bayon. Também é muito peculiar, cheio de rostos e muito detalhado. De lá segui a pé para o Baphoun e depois para o Phimeanakas. No final, peguei de novo o tuk tuk e fui para o Ta Prohm. Este templo é o que teve menor intervenção do homem, inclusive hoje já existem vários projetos para reconstruir o templo que está em sua grande parte destruído.

A última parada foi para ver o pôr-do-sol no Prasat Kravan. Neste ponto ficam menos pessoas, existe um outro que fica bem cheio, então o motorista me deixou neste. O pôr-do-sol no Camboja é maravilhoso! O sol fica vermelho, e logo desaparece.

27/03/2016 – Domingo

Acordei 04h30 pois o horário ideal para sair do hotel e ver o nascer do sol era 05hs. Peguei o tuk tuk e segui para o Angkor Wat. Estava bem escuro, então entrei e logo escolhi meu lugarzinho. Tinha algumas pessoas por lá já, mas depois foi chegando bem mais gente.

A briga por espaço lá é boa; tem todo tipo de gente: família, mochileiro, pessoas sem câmera só pra assistir o nascer do sol, pessoas com marmita de comida (muita comida!). O céu começou a clarear por volta das 06hs, e o Angkor Wat criava uma sombra sobre si mesmo encantadora. A vista é linda, mesmo pra quem não fica bem na frente – eu acabei chegando cedo e estava bem na beiradinha do lago.

Dizem que o pôr-do-sol é bem mais bonito, mas de qualquer forma vale muito a pena assistir o sol nascendo.

Voltei para o hostel, e para a minha infelicidade não vi que meu vôo tinha mudado de horário. Fiz o check-out meio-dia, almocei, fiz uma horinha no Old Market e fui para o aeroporto. Meu vôo saía só 19h40, e eu cheguei lá ainda eram 15h30. Dei uma bela de uma dormida enquanto esperava para embarcar para o meu próximo destino: Phnom Penh, no Vietnã.

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