Ubud

09 a 11/04/2019

Ubud fica a mais ou menos 1 hora de Bali. No relato de Bali, comentamos que decidimos fazer um tour de 1 dia em Ubud, a partir de Bali mesmo – de carro, Ubud fica a mais ou menos 1 hora de Bali. A gente fechou com o motorista indicado por uma amiga que mora na Austrália, porém ele teve um imprevisto e acabou mandando o irmão dele. Do roteiro que o Made mandou, optamos por tirar:

  • Prata: explicação de como eles produzem artigos de prata;
  • Sarongue: eles explicam um pouco o que é e como é feito;
  • Luwak: café produzido a partir do coco do Luwak; este em especial, decidimos não visitar pois os animais são mantidos em cativeiro (gaiolas, para ser mais específico) para se alimentarem e assim produzir a matéria-prima do café: fezes do Luwak. Normalmente nós evitamos este tipo de atração com animais.

Na nossa visão, o objetivo destes lugares é te levar em uma loja no final do passeio para induzir a compra de alguma coisa – por este motivo nós pedimos para não ir.

Seguimos então para o que nos interessava:

  1. Tegenungan Waterfall: cachoeira mais famosa da região de Ubud, é acessível através de uma escadaria bem estruturada, e ao longo do caminho tem pontos onde você pode tirar fotos (ninhos e decks);
  2. Pura Tirta Empul: também conhecido como Holy Water Temple. É um templo super importante na região, onde as pessoas (inclusive os locais) vão com frequência para fazer o ritual de purificação nas piscinas de água, que vem das montanhas e são consideradas sagradas;
  3. Goa Gajah: também conhecido como Elephant Cave. Sua origem não é muito conhecida, mas é um templo hinduísta cheio de detalhes por fora, e no interior existem escrituras antigas e uma estátua de Ganesh.

O motorista estava com pressa pois era aniversário do filho dele, e pediu para encerramos um pouco antes a viagem. Optamos por pular o Tegalalang Rice Terraces: famoso terraço de arroz a 7km de Ubud, pois planejamos visitar um maior (Jatiluwih) a partir de Munduk, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

O ponto alto do dia foi a visita ao Tirta Empul. Pagamos a parte um guia, que deu uma explicação bem bacana sobre o hinduísmo, e instruiu a gente em como fazer o ritual – ele também ajudou com as fotos pois não é permitido entrar nas piscinas com câmera. Foi um processo bem diferente, que gostamos bastante de conhecer e participar (em breve faremos o vídeo com o resumo desse dia, e incluiremos o link aqui). Na entrada do templo você recebe um sarongue, mas para entrar nas piscinas é necessário usar um outro que pode ser retirado no guarda-volume.

Terminamos nosso dia almoçando em um restaurante muito bacana, que as mesas ficam no meio de um arrozal; foi uma experiência bem diferente. 

Retornamos para Ubud mais no final da nossa viagem. Partimos de Nusa Penida rumo ao porto de Sanur, no barco das 15:00 – a viagem demorou 30-40 minutos em um barco que balançava bastante. Já em Sanur, pegamos um GOJEK para Ubud…não é permitido que eles entrem na área de desembarque, então tivemos que caminhar 500 metros para encontrá-lo. Pegamos um pouco de trânsito, mas a viagem foi relativamente tranquila.

Chegando em Ubud fomos direto para o hotel, que fica a 10 minutos do centro e no meio dos arrozais: Vila Sabandari. Eles estavam alagados, mas é bonito de qualquer forma. Já era tarde, então saímos para jantar no Warung D’Atas, que estava bem avaliado no TripAdvisor; fomos caminhando pois era bem pertinho do hotel.

No nosso primeiro dia em Ubud, como já tínhamos conhecido grande parte dos lugares na viagem que fizemos durante a estadia em Bali, aproveitamos que o hotel oferecia motorista para a região central, e logo após o café-da-manhã pedimos para nos deixarem na Monkey Forest. Quando lia sobre esse lugar na internet, confesso que tive muito preconceito e achei que era muito chamariz de turista. De fato é, mas não deixa de ser uma experiência super bacana; existem pontos onde os funcionários deixam comida, então os macacos ficam concentrados nesses lugares…tinha várias mães com filhotes, muito bonitinho. Fica aqui o conselho que você encontra de sobra em todo blog: cuidado com seus pertences! Os macacos são muito rápidos, e podem levar objetos em um piscar de olhos.

Saímos de lá e resolvemos voltar pela rua principal caminhando, para explorar as redondezas, até porque a gente queria alugar uma scooter para ir para os lugares onde o motorista não poderia nos levar (fora do centro de Ubud). Almoçamos ali perto, no Sinduk Warung, e em seguida fomos até o templo Taman Ayun, que fica a 40 minutos de Ubud. Não pode entrar, mas você tem acesso ao entorno dele, e como os muros são baixos dá para ver tudo.

A noite jantamos em uma viela bonitinha perto do Ubud Palace, no Warung Biah Biah. No dia seguinte nós viajaríamos para Munduk, então fomos atrás de transporte – o shuttle bus estava 150.000 rúpias por pessoa, e saía às 11:00, já o carro privado estava entre 500-600.000; enquanto estávamos na rua, fomos abordados por alguns homens oferecendo taxi, e fechamos com um deles por 400.000 rúpias.

Tínhamos ainda uma manhã inteira em Ubud, então tomamos café-da-manhã bem cedo, por volta das 07:30, para ir no Ubud Palace e no Saraswati, que ficam bem no centro da cidade. Aproveitamos e também fomos no Art Market de novo para comprar os souvenirs – e gastamos a vida rs.

Fizemos nosso check-out, e saímos para almoçar a pé bem pertinho, no Warung Mangga Madu, até dar o horário do taxi, que nos buscou às 14:00 e para seguirmos rumo a Munduk.

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