Chiang Mai e Chiang Rai

06 de Outubro de 2015 – Terça-feira

Chegamos em Chiang Mai já era noite (por volta das 19hs), pegamos o taxi do aeroporto mesmo (160 bahts) para o hotel. Ficamos no Baan Montien, que eu super recomendo! Logo na entrada você precisa tirar seu sapato, e calçar o chinelo que eles deixam disponível para circular dentro do hotel. Não tivemos que deixar nenhum depósito caução, então deixamos as malas no quarto e já saímos para conhecer os arredores e jantar.

Sem título

O nosso hotel ficava bem próximo da muralha que divide o centro da cidade dos demais bairros, e em uma caminhada de 10 minutos encontramos um restaurante para jantar. A noite em Chiang Mai é uma delícia, bastante gente nas ruas, mas um clima bem mais calmo do que Bangcoc.

07 de Outubro de 2015 – Quarta-feira

Este era o segundo dia mais esperado da viagem (o primeiro, era conhecer o Templo Branco – Wat Rong Khun); finalmente passaríamos o dia todo rodeados de elefantes!

Depois de muita pesquisa, e com receio de pagar por um passeio onde os elefantes sofrem maus tratos, decidimos visitar o Patara, em Chiang Mai.

No site (clique aqui para entrar no site) você pode ler mais detalhes dos pacotes que eles oferecem, mas este lugar apresentou vários diferenciais que me convenceram a viver a experiência: você não somente monta o elefante, mas passa o dia como um cuidador dele; a caminhada em cima do animal é feita sem nenhuma estrutura que torne a nossa jornada mais confortável, e nem a dele mais dolorosa; é bem mais caro que a grande parte dos passeios (isso não garante nada, mas…aumenta a probabilidade de não ser uma furada).

A reserva é feita antecipadamente via e-mail. Com a confirmação que eles te enviam, você já tem um dia agendado para a visita. O pagamento é feito no dia, com dinheiro e se você tiver algum imprevisto ou mudar os planos, é só informa-los por e-mail que a reserva é cancelada sem custos.

O custo é de 5.800 bahts por pessoa, onde estão inclusos: van do hotel até o Patara, um almoço super completo na folha de bananeira e um dvd com fotos e vídeos que eles mesmos tiram para que você aproveite 100% da experiência sem se preocupar em perder bons ângulos.

A van passou no hotel pouco antes das 7hs da manhã, e seguimos com mais um casal até o local. Interagimos 1 hora com alguns elefantes, e depois subimos uma super montanha para começar o dia. Como era baixa temporada, o nosso grupo tinha só 4 pessoas: eu, o Felipe e um casal de espanhóis, que pegou a van com a gente.

Eu fiquei com uma elefante que estava prenha e seu filhote, e o Felipe ficou com uma elefante e um filhotão maior. Eles eram super bonzinhos. Alimentamos eles, limpamos a nuca para podermos montar e aprendemos alguns comandos básicos em tailândes. O dia estava uma delícia até montarmos nos elefantes. Apesar de não ter nenhuma estrutura para sentar, a trilha em si é muito pesada; é 1 hora no meio da mata com vários barrancos e que eu não achei tranquilo fazer. O elefante quer parar para comer a todo momento, mas os cuidadores que nos acompanham não deixam.

No fim da trilha já era hora de almoçar. E QUE ALMOÇO! Muito bem preparado e só com coisas típicas. Descansamos uns minutinhos mas logo já era hora de dar banho nos elefantes no rio.

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Depois disso, voltamos ao ponto de apoio para nos trocar, pagamos e a van nos deixou de volta no hotel.

O dia foi muito legal, uma experiência única, e apesar de caro vale super a pena e recomendo. Só não achei legal a trilha, ela é muito extensa e cansativa para os elefantes.

Depois de uma esticada na cama e um bom banho, saímos em busca de um lugar pra jantar. Andarilhando fora das muralhas, encontramos uma rua super agitada (Loi Kroh Road), cheia de barzinhos e restaurantes. Jantamos um hambúrguer e voltamos para dormir.

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Jantar no Rock Me Burguer

08 de Outubro de 2015 – Quinta-feira

Acordar neste dia foi muito difícil! Eu tinha dor pelo meu corpo todo, por causa da trilha dos elefantes. Levantamos e fomos tomar café-da-manhã; a vista do último andar do Baan Montien é de tirar o fôlego! Eles servem um estilo de café diferente: PF (prato-feito).

Nos programamos para andar pela cidade antiga, então logo estávamos perambulando nas ruas de Chiang Mai. No mapa você vai ver que tem milhares de templos, e com base nisso focamos nos mais próximos do hotel, até mesmo para conseguirmos fazer a pé para viver a atmosfera da cidade.

É bem diferente de Bangcoc – os templos são bem vazios e não precisa pagar para entrar. Estava um sol de rachar, mas passamos a manhã toda caminhando pela cidade.

Passamos por algumas agências (e aqui já comprovamos o quanto o país é direcionado para o turismo – tem agência em todo quarteirão da Tailândia), consultamos alguns preços e próximo ao hotel paramos para almoçar. Saindo do restaurante super pequenininho, voltamos na agência próxima ao nosso hotel (Tad Travel & Tour Centre) para fechar o tour para Chiang Rai e finalmente conhecer o White Temple! Nós queríamos somente conhecer o White Temple, mas nenhuma agência tinha esta opção, então pegamos um tour com 5 paradas.

À noite estendemos a nossa caminhada na Rua Loi Kroh Road, em mais uns 20 minutos chegamos no night market. E que night market! Existem milhares de barraquinhas na rua, e mais algumas dentro do estabelecimento do night market. Precisa negociar bastante, mas tem preços muito bons para souvernirs, roupas e até comida. Ele acontece todos os dias, e leva os consumistas (eu, no caso) à loucura!

09 de Outubro de 2015 – Sexta-feira

No hotel também ofereciam alguns passeios através de uma agência conveniada. Quando consultamos os valores, o pessoal do hotel disse que como o passeio saía cedo, eles preparavam um café-da-manhã para comermos no caminho. A van nos buscou entre 6-6h30, e o nosso café para viagem estava uma delícia (lanche de presunto e salada, e um suco).

O tour iniciou às 6h30 saindo do hotel, e tinha retorno para Chiang mai programado somente para 20hs. Com certeza seria uma viagem pesada, então logo no início resolvemos tomar um Dramin (principalmente o Felipe, que quase sempre tem enjôo em van). Foi uma boa porque deu pra dar uma cochilada.

Com 1 hora de viagem, fizemos a primeira parada: Hot Spring; uma espécie de termas com água quente. A água era muito quente mesmo…tão quente, que alguns locais deixavam ovos em banho-maria, e vendiam para a turistada comer durante a parada. Curiosíssimo!

Depois de 20 minutos de parada, seguimos viagem para Chiang Rai. A ansiedade estava matando, porque finalmente estávamos chegando em um dos principais motivos da viagem: no White Temple (Wat Rong Khun)!

Depois de mais 1h30 de viagem, a van estacionou, e lá estávamos! De acordo com nosso guia – que seguia viagem conosco na van – depois de viver 10 anos em Londres e ficar muito famoso, Chalermchai Kositpipat se deu conta que na Tailândia (seu país natal) não era tão conhecido assim. Para tornar-se conhecido e deixar uma homenagem para o povo tailandês, investiu capital próprio para construir o White Templo. Apesar de o templo estar aberto para visitação desde 1997, os visitantes passariam a pagar entrada somente após a construção estar finalizada (daqui 60 anos). É um templo diferente dos demais da Tailândia; representa a arte moderna, o contemporâneo; rico em detalhes e que fotos não representam sua grandeza e beleza.

Tivemos 1 hora para ficar andando por lá. Que impressionante! Se é assim antes de terminado, imagine quando ficar pronto. Detalhes, interpretações e real significado, eu deixo para quem tiver a oportunidade de conhecer, que tire suas próprias conclusões – ou então, é só procurar no google rs.

Saindo do White Temple, em meia hora de viagem chegamos na tribo das Long Neck Women, onde era possível fazer uma visita e interagir com elas se pagasse um valor adicional. Muitas pessoas classificam como “Zoológico humano”, exploração, enfim… eu e o Felipe simplesmente não tínhamos interesse em conhecer, então ficamos aguardando essa visita de meia hora. Andamos pela feirinha, encontramos esculturas “curiosas”, mas o ponto alto de esperar foi a barraquinha de frutas frescas. O abacaxi estava ótimo!

Com mais 1 hora de viagem, paramos para almoçar (incluso no tour) próximo ao Golden Triangle.

O Golden Triangle é uma região onde 3 países fazem divisa: Tailandia, Myanmar e Laos. É composta por um rio, que toca os 3 países (por isso chamada de “Triângulo do Ouro”), e que viabilizou a formação de uma área com muitos comerciantes. A história é bem similar a do Pablo Escobar com a cocaína, porém com o ópio/heroína. É bem interessante; lá tem a opção de fazer um passeio de barco neste rio, pagando um valor adicional. Decidimos não fazer, pois o itinerário não chamou nossa atenção.

Enquanto esperávamos o grupo (1 hora) conhecemos os arredores do pier. Tinha um templo ao ar livre, além de muitas barraquinhas com souvenirs. Estava muito quente, então decidimos comprar uma cerveja no 7 Eleven. Não conseguimos! O mercado só podia vender bebida alcoólica a partir das 17hs; então ficamos no garrafão de água mesmo.

Seguimos para um view point, de onde podíamos ver toda a cidade. Lá também tinha alguns templos e estátuas bem bonitas.

Esta foi a última parada, e iniciamos a viagem de retorno às 16hs. Foi bem tenso. Não passamos mal, mas pegamos um super congestionamento em Chiang Rai; estava chovendo e o motorista da van corria a 150km/hr na estrada escura e sinuosa (van da morte parte 2; me lembrou muito a van que pegamos no Peru – em próximos relatos vocês vão entender). Depois de 5hs de viagem, chegamos 21hs no hotel.

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