Bangcoc

19 de Outubro de 2015 – Segunda-feira

Nosso voo saiu às 11 horas de Krabi. Em Bangcoc, tentamos encontrar algum meio de transporte mais barato que o taxi. Pegamos um ônibus amarelo que indicaram pra gente que iria até a Khao San Road. Era 30 bahts por pessoa, mais barato não tinha. Veja bem…o ônibus foi parando e as pessoas descendo. Até que chegamos em algum lugar (não tínhamos a menor idéia de onde estávamos), e o motorista mandou a gente descer. E agora? Toca procurar um taxi. Por sorte, a oferta de transporte na Tailândia sempre é alta, e depois de negociar com um tuk-tuk e um taxi, conseguimos fechar por 160 bahts “daquele lugar” até o hotel. Este foi o primeiro tuk-tuk da viagem, e é demais andar nessas motinhos!

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Primeiro Tuk-tuk da viagem

Nos hospedamos de novo no Rambuttri Village – como disse, o hotel é razoável e a localização fala muito a favor dele. Andamos bastante na Khao San Road e arredores para tentar comprar uns souvenirs, mas achamos muita coisa cara perto do que vimos em Krabi. Almoçamos um pad thai na rua mesmo e mais tarde decidimos ir para o MBK, o paraíso dos souvenirs!

O MBK fica no bairro de Siam, e tem 7 andares de todo tipo de loja e barraquinha que você pode imaginar. Compramos várias coisas lá, inclusive uma mala extra para despachar as roupas que não caberiam mais nas malas, que por sua vez seriam ocupadas com os souvenirs.

De volta para a Khao San Road, bateu aquela coceirinha de fazer a tatuagem de bambu. Entramos em uns 5 ou 6 estúdios, e por fim fechamos nossas 2 tatuagens (relativamente grandes) no Eak Tattoo da Rua Rambuttri – fomos super bem atendidos, eles nos mostraram todo o equipamento esterilizado e o tatuador tinha disponibilidade para fazer na próxima meia hora. Nós queríamos fazer uma sak yant – tatuagem que os antigos guerreiros do camboja faziam como proteção antes de ir para a guerra. A técnica do bambu (ao invés de máquina) é bem menos agressiva, sangra bem pouco e a cicatrização é muito rápida – não tivemos nem que usar o plástico para proteção.

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Eak Tattoo – tatuagem de bambu

E dói…meu deus, como dói! Dói muito mais do que a tatuagem com máquina, pode ter certeza! O Felipe disse que eu me contorcia a todo momento, e na minha cabeça eu não ia aguentar as 2hs que ele disse que demorariam. Eu também não escolhi um lugar muito favorável (nas costas, na altura das costelas). Mas valeu a pena! Ficou linda demais, e para aqueles que gostam de tatuagem, recomendo. No fim das contas a minha demorou 1 hora, e a do Felipe uns 50 minutos.

Depois de todo esse sofrimento, saímos para tomar uma cerveja e jantar, porque a gente super merecia!

20 de Outubro de 2015 – Terça-feira

Resumindo: o dia que mais andamos nas nossas vidas.

Acordamos bem cedo para o café-da-manhã, e como bons desbravadores que somos, saímos do hotel para conhecer o Wat Pho e o Grand Palace a pé. Contando ida e volta (e tirando as andanças dentro dos templos), caminhamos cerca de 5km. Fazia bastante calor, mas o tempo nublado estava perfeito para o percurso.

Logo na entrada já ficam alguns guardas de olho na roupa das pessoas. Você precisa estar vestido de acordo com as regras: só entra quem estiver de calça, camiseta com manga, e no caso das mulheres sempre com os ombros cobertos. Com aquele calor, fica quase impossível se vestir assim (principalmente para quem já andou 2,5 km a pé!); neste caso, leve um casaquinho ou uma canga de cores neutras, pois desta forma você entra tranquilamente. Se voce esquecer, lá eles oferecem roupas para aluguel – você deixa 100 bahts e pega a roupa; na volta quando devolver, pega seu dinheiro de volta.

Vestidos de acordo, passamos pela revista de bolsas e malas – eles colocam uma fitinha de marcação; sem ela você não entra. Em seguida, você paga 500 bahts (50 reais) no ingresso. Antes de entrarmos, nos deparamos com a troca de guarda (ou algo parecido) – o que foi suficiente para juntar uma multidão para tirar fotos.

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Troca da guarda – Grand Palace

O complexo do Grand Palace é lindo! Os templos são cheios de detalhes e enormes; em alguns deles não pode tirar foto da parte de dentro, e até acho que nenhuma foto consegue transparecer a grandiosidade deles.

Saindo do complexo do Grand Palace, seguimos para o quarteirão do lado, onde fica o Wat Pho. A entrada é menos burocrática, o ingresso custa 100 bahts e você ainda tem direito a uma garrafinha de água. Aquele Buda Reclinado é incrível. Ele tem 46 metros e foi um desafio enquadrá-lo inteiro em uma foto. Os pés, cheios de detalhes, estavam em manutenção – facilitou para a foto! Durante a visita começou a chover, mas em meia hora parou. A idéia era sair de lá e conhecer o Wat Arun – que fica do outro lado do rio. Ele estava coberto de andaimes porque estava em manutenção, então desistimos de atravessar de barco.

De volta à Rua Rambuttri, almoçamos um peixe no Green House. Estava ótimo.

Para o dia seguinte, compramos o day tour no Floating Market. Antigamente eles realmente usavam o rio para montar o mercado, e hoje em dia eles mantem a estrutura como ponto de turismo.

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