Eu não sei vocês, mas eu sempre tive a impressão de que a Ásia era um destino totalmente fora da minha realidade. Realidade de idioma, cultura e principalmente: distância!
Apesar de não estar nos planos, me afundei em alguns blogs e posts sobre um país que é a obsessão dos mochileiros: a Tailândia.
Conhecida por seus grandiosos templos budistas e praias paradisíacas, a Tailândia é um país onde o budismo é a religião predominante (95% da população) e o clima é tropical (calor o ano todo). A forma de governo é a monarquia parlamentarista, onde a família real é de grande importância para o povo tailandês. É conhecida pela gentileza do povo que a habita, a forma distinta de negociar preços, a moeda desvalorizada e o grande número de turistas que recebe por ano.
Ok, eu li coisa pra caramba! Mas confesso que depois do segundo ou terceiro post, e depois de umas 10 ou 15 fotos, eu já estava mais do que convencida de que esta seria a minha próxima viagem. Só que tinha um pequeno problema…eu ainda precisava convencer o Felipe, que nem desconfiava dessa minha nova idéia. Eu enfrentaria alguns desafios, do tipo: 1) Convencer ele a tirar férias de mais de 20 dias, 2) Provar que 20 e poucas horas de vôo seriam tranquilas, 3) Não precisaríamos de muito dinheiro para viajar, 4) Éramos capazes de sobreviver sozinhos em um destino tão diferente, 5) Esta seria a viagem das nossas vidas.
Pois bem, vamos dizer que eu venci ele pelo cansaço. Mas teríamos somente 20 dias; o que restringiu nossa viagem à Tailândia. Com um pouco mais de tempo, conseguiríamos fazer todo o Sudeste Asiático; fica como pretexto para voltarmos em breve!
Começamos o planejamento em Maio, 5 meses antes da nossa viagem. No final de Maio compramos as passagens São Paulo > Bangkok > São Paulo, e aos poucos fomos definindo as cidades que gostaríamos de visitar. Depois de muita leitura, olhar o mapa, ver preço de passagem, chegamos no roteiro final planejado.
Em cinza fui pintando tudo que já tínhamos comprado/reservado (somente hotéis e vôos), e de toda a viagem, o único hotel que não reservamos foi o de Ko Lanta, pois preferimos ter a flexibilidade de decidir ficar mais em Phi Phi ou até ir para outra ilha.
Os vôos compramos com muita antecedência, e conseguimos preços ótimos! A única passagem que acabamos pagando mais caro foi o maior percurso do Norte para o Sul (enrolei porque achei que ainda ia conseguir um valor menor do que os que eu tinha encontrado).
1) Bangcoc (DMK) > Chiang Mai (CNX) – Air Asia R$ 222,05 (2 passagens, já com taxa de IOF do cartão)
2) Chiang Mai (CNX) > Krabi (KBV) – Air Asia R$ 698,57 (2 passagens, já com taxa de IOF do cartão)
3) Krabi (KBV) > Bangcoc (DMK) – Thai Lion Air R$ 72,28 (2 passagens, já com taxa de IOF do cartão)
Com tudo reservado, sobrou fechar por lá os tours e ferrys nas ilhas. Não fiquei preocupada pois no Peru já tínhamos viajado desta forma, e deu tudo certo.
Levamos USD 1.400 em dinheiro, que já tínhamos comprado com o dólar mais baixo (tínhamos USD 700 de viagens antigas a R$ 2,11; o restante compramos a R$ 3,10). O restante decidimos sacar no débito lá, na moeda local. Para quem não conhece essa funcionalidade, basta liberar com o banco o cartão de débito, e sacar em algum ATM que encontrar no destino. Você paga o IOF e uma taxa do banco (a taxa é sempre o mesmo valor, independente do montante do saque). A vantagem é de não ter que ficar carregando todo o dinheiro da viagem na mala, assim como o dólar para conversão é menor que o dólar turismo – também é melhor do que o cartão de crédito porque a conversão do saque é feita com o dólar do dia.
Depois de 5 meses de espera, finalmente Outubro chegou! Fomos bem criteriosos para fazer as malas, já que visitaríamos mais de 3 cidades. No final, cada mala ficou com 7 kgs (uma superação no desapego), o que facilitou bastante nossas vidas pois não tivemos que despachar as malas! Pois cá entre nós; a coisa mais chata no aeroporto é a esteira: todo mundo debruçado, amontoado, mesmo que a mala demore minutos para chegar.
Então é isso. Tudo pronto para a viagem das nossas vidas!
Ola tudo bem?
Qual foi o site que você comprou as passagens internas?Pode me ajudar?
Obrigada
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Oi Mariana! Eu procurei as passagens internas pelo Skyscanner. Ele mesmo te desvia para o site da empresa do vôo que você selecionar. É bom fazer a busca por ele pois existem 4 principais empresas que fazem estes trajetos, e você pode selecionar a opção mais barata.
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